Numa aprazível cidade alto-estana a cena política é traduzida da mesma maneira como fora dito pelo lendário político mineiro, Magalhães Pinto: "Política é como uma nuvem. Você olha e ela está de uma forma, você baixa a cabeça e ao olhar novamente para mesma nuvem, ela está diferente".
Foi assim que me desregramentei ao reputar o quadro, mesmo compreendendo que o quadro outrora apreciado ainda possa vigorar. Aquele aludido candidato sem nunca ter sido, alardeia por todas as arestas que será sim candidato ao posto maior local.
E qual será o desígnio? Não amparar o atual "burgomestre". Como?
Ele usará o artifício de se candidatar até se exaurir o prazo. Quando "descobrirem" que ele está estorvado, ele apresentará um SUBSTITUTO, de última hora, certamente portador do mesmo sangue.
Mas... Atentai Bem!!!
Os candidatos ficha-sujas que pretendem disputar as eleições municipais deste ano poderão sofrer ações sob a alegação de fraude. O quê?! É isso mesmo. O Ministério Público está de olho. Como é isso?
Bem, possíveis substituições de última hora dos candidatos impugnados no pleito deste ano, poderão sofrer sanções penais. O risco é que o candidato que fez a campanha eleitoral, por ter registro cassado, seja substituído por uma pessoa "desconhecida". Se o candidato sabia desde o começo que não podia concorrer, porque tinha ficha-suja, ele não deve se candidatar e o partido não deve indicá-lo como candidato. Se faz, está praticando um tipo de fraude, que pode ser alegado em ação de impugnação de mandato eletivo.
Portanto, coloquem os ouvidos no chão... Pois a arte do faz de conta pode está fadada ao fracasso.
Principalmente em política, menino pode passar a perna em adulto, e nem sei se o inverso é mais factível.
Decifra-me ou te devoro!