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No dia 24 de novembro de 2011 o Ministério Público Estadual deflagrou a Operação Sinal Fechado, um esquema criminoso montado no Detran/RN que pretendia faturar em torno de um bilhão de reais em dez anos.
Na ocasião foram presos políticos, empresários e servidores públicos. O ex-assessor de José Serra e suplente do senador José Agripino Maia, João Faustino, era um deles. Outro era o empresário José Gilmar Carvalho Lopes, conhecido como Gilmar da Montana.
Pois bem, no depoimento ao MPE, o empresário revelou que o advogado e chefe do esquema, George Anderson Olímpio de Carvalho, entregou 1 milhão de reais ao senador José Agripino Maia no sótão de seu apartamento.
“O próprio advogado me contou”, disse Carvalho Lopes.
“O próprio advogado me contou”, disse Carvalho Lopes.
Nesse encontro, ainda segundo o termo de interrogatório, estavam presentes Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini, que teria testemunhado o recebimento, por parte do senador, de R$ 1 milhão destinado à campanha eleitoral de 2010.
O nome de José Agripino não constou originalmente da denúncia, porque o Ministério Público não tem competência para investigar o senador. Por isso, o depoimento de Gilmar foi encaminhado à Procuradoria Geral da República, em Brasília.
O nome de José Agripino não constou originalmente da denúncia, porque o Ministério Público não tem competência para investigar o senador. Por isso, o depoimento de Gilmar foi encaminhado à Procuradoria Geral da República, em Brasília.
Desde então, as investigações estão a cargo do procurador geral Roberto Gurgel.
E agora José?