Luís Gomes: A ida dos que não foram III


Agora parece que é...

Aquele jogo de cena glosados em momentos pretéritos a respeito da eleição luí-gomense de 2012, parece, agora, que está definido. 

No grupo situacionista é bastante afirmar que a composição Dr. Tadeu/Dra. Antonia vingou e ganhou fôlego perante os eleitores. As articulações, na situação, se voltam para o grupo de cidadãos que concorrerão ao legislativo municipal. 

Já o líder da oposição, Dr. Pio, continua com a sua misancene, agora não mais podendo contar com arranjos envolvendo os dois componentes do sistema governista. 

Sobrou-lhe a esperança em lacunas legais para ser, ele próprio, o suplicante; sendo ele sabedor que a viabilidade do seu nome é praticamente nula (FICHA SUJA), e sem sossegar um só minuto, eis que inocentemente sua mente, que pra ele mesmo não mente e antes que alguém aumente, mesmo que não invente e antes mesmo que algo inconveniente sem causa aparente tente, coloca, não seu "Vicente", mas mais um parente pra lhe substituir, caso seu desejo torne-se impotente diante de um quadro absolutamente e consequentemente descontente. 

O discurso é aquele do opressor passando-se por oprimido: "fui perseguido pelos meus opositores, pela justiça, por Deus [...], mas apresento beltrano (um parente) que é mesmo que ser eu. Será, inclusive, melhor do que eu porque...". 

Acho que agora, não poderá ser outra a cena política, as conjecturas, o embate, a criatividade, o embuste, a peleja, o abalroamento.

Que Deus tome de conta!