De acordo com informações chegadas da cidade de Rafael Fernandes, os integrantes do grupo situacionista comandados pelo prefeito, José de Nicodemo Ferreira Júnior (PMDB), estariam assombradíssimos com a possibilidade do Chefe do Executivo ficar inelegível para eleição municipal vindoura.
É que após a divulgação da informação dando conta que as contas do prefeito, "Nicó" Júnior, referentes ao Exercício de 2010 serão votadas pela Câmara de Vereadores, no próximo dia 15 de Junho (sexta-feira, 08, serão apenas apreciadas)...
Muitos aliados governistas estariam temendo pelo pior (inelegibilidade), principalmente, em virtude da bancada situacionista no Poder Legislativo contar com apenas com três vereadores, enquanto que os outros seis edis integram o bloco dos parlamentares independentes.
Caso a Câmara Municipal resolva reprovar as contas do prefeito, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, "Nicó" Júnior poderá ter o registro de sua candidatura cassado pela Justiça Eleitoral.
Como o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) enviado ao Legislativo foi pela a aprovação das contas, mas teria apresentado
várias ressalvas que apontam indícios de algumas irregularidades,
possivelmente, cometidas na gestão de "Nicó" Júnior, a tendência é que os parlamentares rejeitem a orientação do TCE e, consequentemente, tornem o atual prefeito inelegível (Ficha Suja).
O fato do prefeito, "Nicó" Júnior, ter executado o orçamento de 2010 sem, supostamente,
ter enviado a Lei Orçamentária Anual (LOA) para a aprovação da Câmara
Municipal, também pesará contra o gestor na hora do voto dos vereadores.
Na verdade, a opinião unânime entre os analistas políticos locais é que a votação das contas de 2010 do atual prefeito veio numa péssima hora para o grupo situacionista e a oposição rafael-fernandense é quem poderá tirar grande proveito dessa história.
Mesmo assim, aconselho aos eleitores oposicionistas mais eufóricos um pouco de cautela, afinal, bons argumento$ poderão influenciar e muito nesta fase decisiva, né verdade?
Reforçamos que a Câmara tem a LEGITIMIDADE TÉCNICA e o DEVER de analisar os gastos públicos com esmero e obedecendo, obrigatoriamente, os ditames legais.
Qualquer coisa além disso, será pura politicagem.
Continuamos de olho...