"Amor" de Manoel Florêncio pelo grupo de Maria Rêgo custou o seu mandato. E agora, quem vai pagar essa "conta"?


A derrota sofrida pelo agora Ex-vereador, Manoel Florêncio (DEM), na tarde desta terça-feira (17), no plenário do TRE-RN (cuja decisão do colegiado culminou com a perca do seu mandato), foi um duro golpe imposto ao "pupilo" da Ex-vice-prefeita, Maria Rêgo, que poderia ter evitado tal situação, caso tivesse se mantido fiel ao PMDB ou até mesmo se filiado ao recém criado PSD.

Contudo, Manoel Florêncio preferiu manter-se fidedigno somente ao grupo da professora Maria Rêgo e arriscar o próprio mandato em nome de um "amor masoquista" por tal seguimento político que, diga-se de passagem, só lhe trouxe prejuízos e constrangimentos.

Quem não lembra do, suposto, festival de esculhambações patrocinado pelo prefeito, Leonardo Rêgo, numa emissora de rádio local e que teria insinuado que o ex-parlamentar seria um velhaco?

Pois bem, na época, Florêncio foi humilhado publicamente pelo Chefe do Executivo, entretanto, em nome do "amor" nutrido pelo grupo de Maria Rêgo, ele teve que "engolir vários sapos" para, meses depois, voltar a comungar com os integrantes do grupo situacionista.

Agora, mais uma vez, o "pupilo" de Maria Rêgo foi prejudicado por essa paixão obsessiva por um grupo político que, a cada dia, só lhe impõe sacrifícios sem a expectativa de retorno.

Gostaria muito de saber qual será o posicionamento da professora Maria Rêgo diante da atual situação de Manoel Florêncio que está sem mandato (por ter sido empurrado a se filiar no DEM), e com a candidatura sub judice diante das, possíveis, trapalhadas da assessoria jurídica situacionista.

Será que ela vai se empenhar na campanha de Florêncio para que ele consiga retomar a sua cadeira no Poder Legislativo?

Ou será que ela acredita não ter a obrigação moral de ajudá-lo?

Sinceramente falando, se eu fosse Manoel Florêncio reavaliaria o modo de fazer política, pois quem tem aliados assim, definitivamente, não precisa de adversários.

Quer dizer... A não ser que este "amor" seja mesmo masoquista.

Finalizo com a frase de Ítalo Souza: "Se amar é uma constante dor... Quem ama é masoquista por natureza!"