Rejeitada nas urnas, oposição precisa passar por uma reciclagem geral, caso queira continuar viva em Pau dos Ferros.


Não foi porque perdeu a eleição, mas da forma como foi derrotada nas urnas que a oposição de Pau dos Ferros demonstrou ter enfraquecido nos últimos quatro anos, mesmo diante de um visível desgaste do "Governo Leonardo Rego".

Só para se ter uma ideia, o candidato Bráulio Figueiredo obteve 283 votos a menos que o seu pai (Nilton Figueiredo) em 2008, fato que comprova a fragilização do grupo oposicionista ao longo dos últimos anos, enquanto que o grupo situacionista fortaleceu-se obtendo 1.180 votos a mais que no último pleito.

Nem mesmo o aumento no número de eleitores do município conseguiu aumentar a votação dos oposicionistas que, diante da atual realidade incontestável, terá que passar por uma reciclagem geral. 

Será necessário planejamento a longo prazo, ordem e diligência nas ações políticas para os líderes da oposição começarem a fazer uma mudança geral no estilo de fazer política no municípío. Amadorismo, inércia e denuncismos sem comprovação, deverão ser extirpados do cronograma de trabalho.       

Por outro lado, agilidade na reorganização do grupo, a identificação de novos líderes no sistema e o estabelecimento de uma nova agenda política, serão peças fundamentais para a oposição não chegar a "óbito" por falência múltipla de neurônios.

Colocando-me como uma das pessoas que poderão contribuir para uma espécie de "ressuscitamento" da oposição, afirmo que continuarei firme em meus propósitos de defender a população quando necessário, mas sempre prezando pelo exercício do jornalismo investigativo e não do denuncismo barato com objetivos meramente eleitoreiros. 

Inclusive, saliento que a postura séria adotada por este blog (desde a sua criação) rendeu-lhe prestígio a nível estadual e, sem nunca ter sofrido consequências judiciais (processos) por qualquer informação divulgada.

Resta aos líderes oposicionistas limparem as gavetas, pararem de "chorar pelo leite derramado" e começar (imediatamente) a redesenhar os projetos políticos para o futuro.

Caso contrário, ficarão por mais oito anos só vendo a "banda passar".

Quem avisa...