Hermano diz que Silêncio de Rosalba revela apatia e frieza em relação ao PMDB.


Após o presidente do PMDB, Dep. Fed. Henrique Eduardo Alves (PMDB), líder do PMDB e provável presidente da Câmara dos Deputados, reclamar que está "rouco de tanto falar e não ser ouvido", o Deputado Estadual, Hermano Morais (PMDB), lamentou nesta segunda-feira a "apatia" e a "frieza" do governo Rosalba Ciarlini (DEM) em relação à classe política e especialmente o PMDB.
 
"Não é salutar para o Rio Grande do Norte quando suas principais lideranças, desejosas de colaborar e ajudar com o projeto de desenvolvimento do Estado, sequer são ouvidas para opinar sobre as correções de rumo que precisam ser feitas pelo atual governo para melhorar o seu desempenho, mas compete essa reflexão ao governo, e se manifestar, porque esse silêncio, além de demonstrar aparente apatia, revela uma frieza com relação ao partido que tem grande expressão no RN e em nível nacional, e que sempre demonstrou boa vontade em colaborar para que o governo acerte", afirmou o parlamentar, em entrevista ao Jornal de Hoje.

Neste domingo, o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, foi recebido pela governadora e pelo secretário chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado. A conversa ainda não vazou. Para Hermano Morais, com a declaração de Henrique, agora toda a cúpula da legenda no estado, formada ainda por Garibaldi e o líder do PMDB na Assembleia, Walter Alves, manifestou preocupação em relação ao desempenho do governo e a relação político administrativa.

"O PMDB é um partido que tem sido muito correto com o governo, e tem sido pouco ouvido. Essa preocupação não é apenas dos partidos políticos que dão sustentação ao governo, mas da classe política como um todo, já que é geral que há um sentimento de que esse governo possa reagir e possa melhorar e possa construir uma gestão diferente do que foi até agora. Precisamos saber com mais clareza quais são os projetos e objetivos", afirmou o parlamentar estadual peemedebista.

Embora salientando que o PMDB tem participação resumida no governo, Hermano repetiu Garibaldi, Walter Alves e o deputado Gustavo Fernandes (PMDB), que afirmaram não se tratar de cargos. 

"O que tem movido é o desejo de ajudar no desenvolvimento do Estado. Como até agora os resultados não têm sido satisfatórios, é natural que o partido se manifeste publicamente dessa forma, colocando suas preocupações e o desejo de mudança de comportamento da gestão, para que ela possa cumprir com seus objetivos, de outra forma, se esse governo não reage, está fadado a permanecer ou até piorar a sua avaliação, que já não é satisfatória perante a população", completou o deputado.