O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN) solicitou à Governadora do Estado Rosalba Ciarlini, e ao Prefeito de Pau dos Ferros,
 Fabrício Torquato, celeridade na condução das apurações de eventual 
acúmulo ilegal de cargos públicos por 58 servidores citados pelo Promotor de Justiça Mac Lennon Lira dos Santos Leite, em recomendação 
publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), desta terça-feira (12).
Segundo o promotor, na hipótese de restar configurado o acúmulo 
ilegal de cargos públicos, "colham o Termo de Opção de Cargo dos 
referidos servidores e instaurem processo administrativo a fim de 
verificar eventual dano ao erário causado pela acumulação". 
Governadora e
 prefeito têm prazo de 30 dias para que informem a esta 1ª Promotoria de
 Justiça as medidas efetivamente adotadas para resolução do problema 
noticiado, ou o MP poderá tomar as medidas extrajudiciais e judiciais 
cabíveis.
É importante lembrar que a Prefeitura de Pau dos Ferros e o Governo 
do Estado são geridos por correligionários. Tanto Rosalba, quanto 
Fabrício são do DEM. A governadora, inclusive, apoiou a candidatura do 
atual prefeito, que também era o nome do Ex-prefeito, Leonardo Rego.
Porém, na hora de publicar a recomendação, o que o promotor de 
Justiça considerou foi o fato de existir um Inquérito Civil, "cujo 
objeto é apurar possível acumulação ilícita de cargos públicos no 
governo do Estado do Rio Grande do Norte e no Município de Pau dos 
Ferros pelos servidores públicos constantes, relacionados a partir de 
informações da Comissão Permanente de Acumulação de Cargos (Copac) da 
Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos do Governo 
do Estado, encaminhadas a esta Promotoria de Justiça pelo Centro de 
Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Cidadania e do Consumidor
 do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte".
Além disso, Mac Lennon lembra que a averiguação das situações que 
configuram acúmulo ilegal de cargos constitui é dever da Administração 
Pública e a adoção das medidas saneadoras acarreta redução de gastos com
 servidores que comprometem a legalidade, a moralidade e a eficiência do
 serviço público".
Informações do Jornal de Hoje 
