É sempre assim: Quando aproxima-se o período das convenções partidárias ou até mesmo durante a deflagração do processo eleitoral o candidato a Vice-prefeito até que é tratado com respeito e consideração pelo postulante ao cargo de Prefeito, afinal, o seu apoio poderá ser importantíssimo para o tão sonhado êxito no pleito. Em alguns casos, torna-se decisivo.
Contudo, logo que terminam as comemorações eufóricas pela vitória nas urnas e chega o momento do Prefeito Eleito definir a sua equipe (quem vai empregar) e, consequentemente, suas ações de trabalho (o que vai fazer), nem todos são ouvidos ou contemplados, inclusive, o Vice-prefeito.
Neste momento, aquele que passou a campanha inteira servindo como "coluna" para o sucesso de todo um projeto político se dá conta que foi preterido, e o que é pior, sem nenhuma explicação plausível por parte do seu "companheiro" de chapa.
Tal realidade poderá ser constatada em vários municípios do nosso imenso Brasil, inclusive, num município importante do Alto Oeste onde o Vice-prefeito, até agora, não foi ouvido em nada, não foi prestigiado com nada e, pelo visto, ficará sem nada mesmo.
Das duas uma: Ou o Prefeito não confia de forma alguma no seu Vice (ao ponto de mantê-lo totalmente afastado de sua gestão) ou então, descobriu um novo método de tratar os aliados: Na base do desdém!
Sinceramente, acredito que o Prefeito em
questão parece temer abrir espaços para o seu "companheiro" na
administração e vê-lo depois aumentar ainda mais o seu prestígio junto a
população. Que lástima!
Como bem disse William Shakespeare: "Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas."
Prefeito, toma jeito homem!
