O Senado aprovou nesta quarta-feira (16) a Medida Provisória 621/13, que cria o programa Mais Médicos. O objetivo é levar profissionais a áreas com carência no atendimento de saúde, como cidades do interior e às periferias dos grandes centros urbanos. Como os senadores não fizeram nenhuma mudança no texto aprovado pela Câmara na semana passada, a matéria segue para sanção presidencial.
Um dos pontos considerados polêmicos é que registro dos profissionais estrangeiros passará dos conselhos regionais de Medicina (CRMs) para o Ministério da Saúde. A oposição destacou ser favorável ao mérito da proposta, mas criticou o registro feito pelo governo e o caráter “eleitoreiro” da medida. O governo mudou a previsão após os conselhos demorarem a conceder a inscrição provisória para os profissionais vindos do exterior.
"Por que a gente respeita o CREA [Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura], respeita a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e não respeita a entidade que merece o aplauso do Brasil? Quantas vezes um médico que exerce mal a profissão é penalizado, é execrado pelo Conselho Regional de Medicina, que o leva à condenação e que, pela punição exemplar, gera um exemplo para que aquele dolo praticado por um profissional não se repita?", afirmou o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN). "Quero respeito aos conselhos regionais de medicina", sintetizou.
Por sua vez, o líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), classificou o mais Médicos um "slogan de campanha eleitoral". "É uma medida eleitoreira, uma medida que se apresenta como a galinha dos ovos de ouro da campanha eleitoral da presidente Dilma", destacou o tucano.
Por sua vez, o líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), classificou o mais Médicos um "slogan de campanha eleitoral". "É uma medida eleitoreira, uma medida que se apresenta como a galinha dos ovos de ouro da campanha eleitoral da presidente Dilma", destacou o tucano.