Em entrevista concedida à jornalista Thaisa Galvão (Veja AQUI), o Presidente Nacional do Democratas e Senador, José Agripino Maia, deixou claro mais uma vez o interesse de coligar o seu partido na chapa proporcional com o PMDB de Henrique Alves, porém, salientou que nos municípios os seus aliados terão liberdade para apoiarem quem desejarem, no que se refere aos candidatos que disputarão os cargos de Governador e Senador. Confira abaixo:
Thaisa Galvão - A revista Época perguntou à governadora qual a vantagem do DEM apoiar Henrique Alves. Ela não respondeu e disse que o DEM poderia responder. O senhor responde?
José Agripino - Estamos propondo uma coligação na eleição proporcional. A tese é de, na convenção, se propor coligação na eleição proporcional, e não na majoritária. O partido ficará livre para para apoiar candidaturas que se sentirem confortáveis nos municípios.
José Agripino - Estamos propondo uma coligação na eleição proporcional. A tese é de, na convenção, se propor coligação na eleição proporcional, e não na majoritária. O partido ficará livre para para apoiar candidaturas que se sentirem confortáveis nos municípios.
Quando a jornalista questionou especificamente sobre o caso do Deputado Getúlio Rêgo, que já se posicionou contrário às pré-candidaturas de Henrique Alves (Governo) e Wilma de Faria (Senado), o Senador Agripino foi enfático ao afirmar que caberá ao peemedebista a tarefa de conquistar os dissidentes do DEM, novamente evitando o confronto direto com a opinião dos seus aliados históricos.
Thaisa Galvão - Senador e os deputados? O caso de Getúlio Rêgo é bem claro. Ele não apóia a candidatura de Henrique. Ele seria um desses casos de apoio na proporcional e liberdade para se posicionar nos municípios?
José Agripino - Se Henrique quiser ganhar a eleição vai ter que se comportar como um candidato que agregue. Vai ter que chamar os dissidentes, por exemplo, Pau dos Ferros, Currais Novos, Acari, Santana do Matos. Cabe a ele conciliar esses interesses. Eu já fiz isso pra ter os dois lados do meu lado. Na última campanha para o Senado mesmo. Ele tem que fazer isso e ele vai fazer isso. Equilibrar. Como eu já fiz, como Garibaldi já fez, como João Maia pode ajudar a fazer. A tarefa de conquistar o voto será de Henrique, do candidato a governador. Uma coligação proporcional existe espaço para essa conquista? Na minha opinião existe.
José Agripino - Se Henrique quiser ganhar a eleição vai ter que se comportar como um candidato que agregue. Vai ter que chamar os dissidentes, por exemplo, Pau dos Ferros, Currais Novos, Acari, Santana do Matos. Cabe a ele conciliar esses interesses. Eu já fiz isso pra ter os dois lados do meu lado. Na última campanha para o Senado mesmo. Ele tem que fazer isso e ele vai fazer isso. Equilibrar. Como eu já fiz, como Garibaldi já fez, como João Maia pode ajudar a fazer. A tarefa de conquistar o voto será de Henrique, do candidato a governador. Uma coligação proporcional existe espaço para essa conquista? Na minha opinião existe.
Comentário do Blog: Na minha opinião, as declarações do Senador José Agripino contribuirão e muito para que seus correligionários sintam-se à vontade para decidirem sobre qual seria o melhor posicionamento a ser adotado com relação aos apoios à chapa majoritária em cada município.
Com esta postura liberal, Agripino vislumbra manter os apoios de sua base ao projeto de reeleição do filho, Deputado Federal Felipe Maia, e ao mesmo tempo tentar conter os ânimos daqueles que discordam da tese do partido não ter candidatura própria como, por exemplo, o Deputado Getúlio Rêgo que já externou seu posicionamento publicamente.
Aguardemos...