A Governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), se disse triste e decepcionada com o próprio partido que, nessas eleições de outubro, ao não lançar candidatos ao governo e ao Senado, ficará "menor e liderado de outros".
Segundo informações do Jornal de Hoje (Veja AQUI), as declarações da governadora foram dadas em entrevista ao "Jornal da Cidade", da FM 94, nesta quarta-feira (11), um dia antes do início da Copa do Mundo, viabilizada em Natal pela ação dela em construir a Arena das Dunas, e a quatro dias da convenção do DEM que deverá sepultar a possibilidade de ela ser candidata à reeleição, uma vez que o DEM, liderado pelo senador José Agripino no Estado, deverá priorizar a aliança com o pré-candidato do PMDB ao governo, Henrique Eduardo Alves, assim como a candidata do PSB ao Senado, Wilma de Faria – ambos adversários políticos da governadora.
"O partido está tomando essa decisão, que eu discordo. Acho que é um direito que eu tenho, como todo cidadão livre, de ter a sua opinião. Eu discordo e acho que o partido deveria ter candidatura própria. E para isso eu coloquei o meu nome. Mas pode ser o nome de outro. Pode ser o presidente do partido. Pode ser de um deputado, pode ser de qualquer cidadão do partido", disse uma Rosalba ‘vencida por dentro’, segundo avaliações de quem ouviu a entrevista, mas mantendo a dignidade. "Claro, se pudesse continuar (governadora), já que agora superamos tantas adversidades, claro que eu não vou dizer a você que não queria, mas, infelizmente, passa pela decisão partidária", afirmou.
O DEM levará à convenção do próximo domingo, conforme aprovado na semana passada, a proposta de priorizar, nestas eleições, a coligação proporcional, de candidatos a deputado federais e estaduais, em detrimento da majoritária, de candidatos a governador e a senador. Com isso, o partido também sinaliza para uma composição com adversários de Rosalba.
O DEM levará à convenção do próximo domingo, conforme aprovado na semana passada, a proposta de priorizar, nestas eleições, a coligação proporcional, de candidatos a deputado federais e estaduais, em detrimento da majoritária, de candidatos a governador e a senador. Com isso, o partido também sinaliza para uma composição com adversários de Rosalba.
Majoritariamente, o DEM de Agripino deverá apoiar a candidatura de Henrique a governador e da principal adversária política de Rosalba, Wilma de Faria, que deverá ser oficializada como candidata ao Senado.