O Ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), reconheceu que a quantidade de apoios anunciados recentemente ao candidato do PMDB ao governo do Estado, Henrique Alves, ainda não se traduziu em melhoria dos índices de voto do peemedebista nas pesquisas, porém, minimizou o fato dizendo que o efeito das adesões não é imediato, requer tempo para a consolidação junto ao eleitor.
"Tenho dito que isso aí só pode ser avaliado um pouco depois, porque as pessoas, algumas delas pelo menos, ou parte delas, são lideranças que não apoiavam Henrique e por isso mesmo não tiveram ainda condição de levar ao eleitorado a sua nova posição. Não se pode exigir que esse quadro seja modificado assim tão radicalmente. É isso que está acontecendo, há uma maturação. Lideranças anunciam, mas isso não é prego batido e ponta virada, não tem efeito imediato. Tem que haver amadurecimento", declarou Garibaldi ao Jornal de Hoje (Veja AQUI).
Sobre a campanha de Henrique, Garibaldi disse achar que está caminhando bem. "Estou achando que está caminhando bem, pelo que vi no sábado e domingo quando eu o acompanhei tanto no Agreste como no Potengi, só no Agreste foram nove municípios, Potengi quatro, e dá bem uma amostra daquela região. Em Natal também quando eu posso, estou presente e a campanha vai muito bem. A pregação de Henrique está muito bem assimilada. Ele está fazendo questão de dizer que vai manter a campanha em torno de propostas, sem derivar para radicalismo", frisou.
Garibaldi Filho ainda negou que esteja de saída do Ministério da Previdência, conforme noticiado por setores da imprensa estadual. Segundo o peemedebista, o que existe é o obvio: "Sou ministro da presidenta. Então, tanto nesse como noutro governo, eu só permaneço até o dia que ela quiser. Porque sou de livre escolha dela, indicado pelo meu partido. Mas não tem nada assim de data marcada para sair do governo, nem posso me arvorar em participar do próximo governo, em caso de eleição dela", frisou, negando que esteja de malas prontas para voltar ao Senado.