Diretório do PMDB comandado por Henrique Alves recebeu dinheiro de empresas envolvidas na corrupção da Petrobras.


O Jornal de Hoje destaca em sua página virtual (Confira AQUI) que a OAS e a Queiroz Galvão, empresas envolvidas no suposto esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, doaram R$ 5 milhões para o Diretório Estadual do PMDB, presidido pelo candidato a governador Henrique Eduardo Alves. E, desse valor, mais de R$ 1 milhão foram repassados a campanha do próprio Henrique.

A informação foi veiculada na manhã de hoje pelo portal de notícias Universo Online, do Grupo Folha de S. Paulo. Foram R$ 3 milhões da OAS e R$ 2 milhões da Queiroz Galvão (Veja AQUI).

Henrique foi citado ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros, como suposto beneficiário de propinas pagas com sobra de recursos oriundos de contratos bilionários superfaturados da Petrobras. Ao todo, o ex-diretor da Petrobras afirmou, em depoimento, segundo a revista, que 12 políticos estiveram envolvidos em esquema de corrupção na estatal. 

Além de Henrique e Renan, foram citados o ex-governador do RJ, Sérgio Cabral, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, e os senadores Ciro Nogueira e Romero Jucá, e os deputados Cândido Vacarrezza e João Pizzolatti. 

Procurado pela reportagem do UOL, Henrique Alves e seus assessores não atenderam às ligações.