Fátima Bezerra e Wilma de Faria também receberam dinheiro de construtoras citadas em escândalo da Petrobras.


O candidato ao Governo do RN, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, não foi o único que recebeu doações consideráveis de empresas citadas como beneficiadas no escândalo da Petrobras. A companheira de chapa dele, a ex-governadora Wilma de Faria, candidata ao Senado Federal pelo PSB, também recebeu doações consideráveis de duas construtoras supostamente envolvidas no esquema: a OAS e a Andrade Gutierrez. Aliás, para a campanha dela, chegou bem mais dinheiro do que para a de Henrique, afinal, Wilma teve quase três milhões de reais em doação da duas empresas, enquanto o peemedebista, apenas R$ 150 mil.

Entretanto, segundo informações publicadas no Jornal de Hoje (Veja AQUI), a candidata do PT, Fátima Bezerra, adversária de Wilma na disputa pelo Senado, também se beneficiou com dinheiro das empresas citadas. A Andrade Gutierrez doou R$ 425 mil para a campanha da petista, por meio de transferência eletrônica. A Engevix Engenharia, outros R$ 50 mil, o que dá R$ 475 mil doados por envolvidas supostamente.

Nem Wilma, nem Fátima, vale lembrar, foram citadas no esquema, mas o PSB e o PT sim. Afinal, segundo Paulo Roberto, o presidente nacional do partido, Eduardo Campos (que faleceu em agosto), se beneficiava dos desvios da Petrobras.

No PSB do Rio Grande do Norte, além de Wilma, outra candidata do PSB, Sandra Rosado, deputada federal que disputa a reeleição, recebeu R$ 100 mil da Queiroz Galvão para a campanha.

O esquema, claro, também envolveu membros do partido que hoje está no comando do Governo Federal, o PT. O tesoureiro nacional da sigla , João Vaccari Neto, inclusive, seria seu principal interlocutor do desvios da estatal.