Em São Francisco do Oeste, o resultado final da eleição estadual revelou um cenário de evidente equilíbrio entre os grupos políticos liderados pela Prefeita, Gildene Barreto (PTB), e pelo empresário oposicionista Lusimar Porfírio (PT), respectivamente, fato sinalizador de uma disputa que promete ser bastante acirrada em 2016: a briga pelo comando do Poder Executivo local.
Só para se ter uma ideia, no segundo turno da campanha para o Governo do Estado, o candidato apoiado pelo grupo da Prefeita Gildene (Henrique Alves) venceu de forma apertada o postulante apoiado pelo grupo do empresário Lusimar (Robinson Faria). A diferença foi de apenas 15 votos, por sinal, bastante comemorada pelos oposicionistas que enxergaram na votação obtida por Robinson no município como um reflexo do crescimento da rejeição popular às indicações políticas da gestora.
Por falar nisso, em 2016, por já ter sido reeleita, a Prefeita Gildene terá que apontar um nome para sucedê-la. E o nome que deverá ser indicado é o de Chiquinho Lobo, advogado sem histórico político como detentor de mandatos eletivos, mas que goza de um enorme prestígio junto à líder do grupo governista e Chefe do Executivo.
Confirmando-se esta indicação, frise-se que o atual Vice-prefeito, Leidimar Morais, deverá ser preterido, mais uma vez, pelo grupo que faz parte de alçar à uma condição de maior destaque, restando-lhe apenas a opção de coadjuvar na política oestense.
Já no seio oposicionista a palavra de ordem é consenso, pois quase todos os membros do grupo desejam o nome do empresário Lusimar Porfírio como o ideal para ser o candidato a prefeito contra o advogado Chiquinho Lobo.
Contam a favor de Lusimar o fato de estar filiado ao PT da Senadora eleita, Fátima Bezerra, e de ter apoiado o Governador eleito, Robinson Faria, desde o primeiro turno, algo que poderá lhe render prestígio junto a máquina pública estadual para viabilizar os seus projetos políticos e, principalmente, administrativos para São Francisco do Oeste.
Como se percebe, muitos serão os ingredientes que deverão "temperar" a política eleitoral na terra de Salamandra, mas como o embate será somente daqui a pouco menos de dois anos, resta-nos aguardar pelo desenrolar dos acontecimentos.
Quem viver... Verá!