Sobretudo a partir do segundo turno da eleição estadual ocorrida em outubro passado, eis que o cenário político de Pau dos Ferros começou a ser analisado com ênfase para a formação e potencial dos seguintes grupos: "Fabricistas" (seguidores do atual Prefeito, Fabrício Torquato), "Leonardistas" (asseclas do Ex-prefeito, Leonardo Rêgo) e os "Niltistas" (defensores do Ex-prefeito e médico, Nilton Figueiredo).
Entre as mais variadas e criativas análises, ao menos uma tese tornou-se consensual entre os mais politizados: a de que o resultado do pleito estadual não é suficiente para quantificar com precisão quais desses grupos políticos citados tem mais votos em Pau dos Ferros ou se a junção de dois deles em torno de um nome garantirá uma vida fácil para quem desejar disputar o comando do Executivo Municipal em 2016.
Na minha opinião, cada eleição apresenta uma particularidade especial. Apesar de existirem favoritos, de vez em quando acontecem surpresas e quem já estava sentindo o gostinho da vitória se vê obrigado a engolir o sabor amargo da derrota, inesperadamente.
Então, considero que seria uma afronta à democracia ou uma atitude precipitada de minha parte apontar quem levaria a melhor se o pleito municipal ocorresse hoje, porém, creio que Fabrício Torquato, Leonardo Rêgo e Nilton Figueiredo já devem estar fazendo ou refazendo as contas e, inevitavelmente, pensando seriamente nas possíveis composições para o embate futuro, afinal, o tempo urge.
Até lá, ficaremos na expectativa para sabermos se haverá realmente uma polarização (com o fechamento de alguma aliança) ou se teremos a formação de uma terceira via, cenário encarado como improvável, mas não totalmente descartado.
Enquanto isso, deixo somente para os eleitores o direito de refletir ou responder imediatamente sobre o questionamento contido na manchete desta postagem.
Fiquem à vontade, vocês são livres!
