Pau dos Ferros: Prefeito Fabrício Torquato segue utilizando aparentes motivações políticas para demitir servidores comissionados.


É de conhecimento público que o prefeito de Pau dos Ferros, Fabrício Torquato (DEM), desde que rompeu com o seu antecessor, o ex-prefeito Leonardo Rêgo (DEM), tem demitido quase que inexplicavelmente vários ocupantes de cargos comissionados de sua gestão que, apesar de estarem cumprindo com as suas funções empregatícias normalmente, são mandados embora cruelmente.

Na manhã desta terça-feira (02), novas exonerações ocorreram. Desta vez, os servidores Gilvan Cajá (ex-presidente da Câmara Municipal), Cezimar Almeida (Economista) e Robinson Barros foram as vítimas da caneta do prefeito Fabrício. 

Contudo, informações dão conta que mais demissões acontecerão nesta nova temporada de "caça às bruxas" aberta pelo Alcaide. Estamos no aguardo apenas das confirmações via Diário oficial.

O mais curioso nisso tudo é que dias atrás um blogueiro da capital chegou a vislumbrar o ocorrido de hoje, como se fosse um aviso prévio aos futuros demitidos (Veja AQUI). 

Inclusive, o assunto foi comentado exaustivamente nas redes sociais (Confira AQUI), algo que configura nitidamente um ato maquiavélico camuflado como institucional.

Diante dos fatos narrados acima, digo que apesar do Chefe do Executivo contar com a prerrogativa constitucional de poder agir com discricionaridade nos casos envolvendo servidores comissionados, entendo que não se justificam as demissões efetuadas por, suposta, perseguição política contra, hipotéticos, adversários.

Na minha opinião, quem pratica ou apoia esse tipo de atitude anti-republicana não conhece o verdadeiro significado da palavra DEMOCRACIA, principalmente, tendo em vista que os princípios norteadores da administração pública não encaminham ninguém à esta direção.

Resta-nos lamentar mais este episódio que, indubitavelmente, empobrece parte da classe política local e até uma pequena parte da sociedade que, inacreditavelmente, se alegra com a infelicidade alheia.

Meu Deus, quanta pobreza de espírito!