Uma verdadeira "guerra de egos". Essa seria a melhor definição para o ambiente político vivenciado dentro dos grupos do prefeito Fabrício Torquato (PSD) e do ex-prefeito Nilton Figueiredo (PMDB) que, apesar terem ensaiado uma união com vistas ao pleito de 2016 durante a inauguração da Unidade de Saúde do Bairro João XXIII (Relembre AQUI), ainda não se entenderam completamente, sendo uníssonos apenas em uma questão: ambos são adversários do ex-prefeito Leonardo Rêgo (DEM).
Pelo que dizem, Fabrício Torquato ainda não teria ofertado a Nilton Figueiredo um tratamento mais privilegiado (leia-se indicação de cargos no alto escalão), revelando uma certa indiferença ante o capital eleitoral do peemedebista. Em virtude disso, os dois caciques estariam evitando falar em fechamento de acordos, porém, acredito que esse será o desfecho mais provável.
E não é para menos, pois, se de um lado está o Prefeito Fabrício "montado" na máquina institucional, do outro está o líder Nilton Figueiredo, que apesar da sua condição de inelegibilidade, verdade seja dita, ainda detém uma boa parcela de seguidores no âmbito local. Então, ao meu ver, não restará outra opção ao Chefe do Executivo que não seja a de reconhecer a liderança do ex-prefeito e buscar um entendimento definitivo para viabilizar a sua pré-candidatura à reeleição.
Todavia, ainda não se sabe como o Prefeito Fabrício encarou a reunião realizada na casa de Nilton Figueiredo, na noite da última segunda-feira (21), que mais pareceu um ultimato ao gestor municipal do que uma sinalização de disponibilidade para apoio.
Trocando em miúdos, muitos entenderam a reunião inusitada como um recado claro direcionado ao alcaide: "Ou dá, ou desce!"
Nos próximos dias saberemos qual foi a opção escolhida por Fabrício Torquato.
Convém esperarmos...
