Docentes rejeitam proposta do Governo do Estado e greve continua na UERN.


Os professores e técnicos da universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo do Estado para pôr fim à greve na instituição, que já dura 134 dias, acumulando prejuízos aos cerca de 15 mil alunos com a perda do semestre.  

Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (08), os grevistas decidiram enviar uma contraproposta ao Executivo. Até lá, segue a paralisação.

O Governo do Estado encaminhou proposta com cinco pontos, entre eles, a reforma e retomada de obras em campi da instituição e a realização de concurso público para composição dos quadros da UERN. Porém, a forma para o pagamento do reajuste assegurado pelo Plano de Cargos e Salários foi rejeitado.

De acordo com o comando de greve, o Governo propôs pagar em forma de indenizações o referente a 12% dos salários aos servidores. Porém, os grevistas queriam que os valores fossem retroativos a maio e, além disso, que os aposentados também fossem beneficiados, o que não estava previsto pela proposta do Governo.

No mesmo período em que negocia com os grevistas, o Estado encaminhou ação judicial pedindo a ilegalidade da greve. Todavia, o desembargador Cornélio Alves, do Tribunal de Justiça do Estado, não decretou a ilegalidade, contrariando o pedido do governo.

Segundo informações do blogueiro Carlos Santos, Alves decidiu pela via do diálogo. Marcou audiência de conciliação para o dia 26 de outubro.