Rosalba Ciarlini poderá indicar vice de Carlos Eduardo em 2018; formação de "novo acordão" tem aval de José Agripino e Garibaldi Filho.


Ao que parece, o mesmo bando de políticos que se ajuntaram para construir uma grande aliança com inúmeros partidos em torno da candidatura do ex-deputado/presidiário Henrique Alves (PMDB), nas eleições de 2014, mais uma vez, ensaiam a formação de um "novo acordão" para o pleito de 2018, sob as orientações dos senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB).

Desta vez, a costura política envolve a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP), que está sendo assediada pelo governadorável Carlos Eduardo Alves (PDT) para que ela indique um nome à vaga de vice-governador na chapa que contará com o apoio das "velhas raposas" da política potiguar.

Nesta terça-feira (05), Carlos Eduardo esteve em Mossoró. Segundo informações, por lá, o ainda prefeito de Natal "Amarrou o Boi no Pé da Cajarana", ou seja, traçou com a prefeita Rosalba e seu marido maquiavélico, ex-deputado Carlos Augusto, todos os planos rumo ao futuro.

Há quem diga que o filho de Rosalba, Kadu Ciarlini, é quem será o escolhido para compor a chapa encabeçada por Carlos Eduardo. No entanto, tudo ainda está no campo das especulações.

Certeza mesmo é que os "velhos" e "novos" caciques do RN parecem não ter aprendido muito com as lições deixadas pelo pleito de 2014, ocasião em que a população do Estado reprovou nas urnas o mero ajuntamento de figurões em busca da conquista do poder, através de uma candidatura milionária que, posteriormente, descobriu-se ter sido patrocinada por propinas.

Indo mais além, a julgar pelos resultados das pesquisas realizadas para o Governo, até o momento, apontando a liderança isolada de Fátima Bezerra (PT), podemos arriscar um prognóstico ainda mais desanimador para a "turma do novo acordão", já que 2018 ainda não chegou e mesmo assim o povo potiguar já começou a demonstrar uma verdadeira aversão aos integrantes da "velha política".

Em todo caso, aguardemos com cautela pelos próximos acontecimentos.

Quem sabe o cenário não muda. Não é verdade?