Com reeleição ameaçada, Gustavo Fernandes foi atraído pelo "poder de fogo" do partido comandado pelo Presidente da Assembleia.

Apesar de alguns insistirem em taxar pejorativamente o deputado estadual Gustavo Fernandes de vira-casaca, pelo fato do parlamentar ter abandonado o (P)MDB pelo PSDB, de forma repentina, eu prefiro atentar às histórias contadas nas esquinas e calçadas de Pau dos Ferros dando conta que o filho do ex-deputado Elias Fernandes deixou o "ninho bacurau" por outro motivo, e bem mais contundente: escassez de recursos para o pleito de outubro (liso).

A verdade é que, depois da prisão do ex-deputado Henrique Alves, o caixa da sigla fundada pelo ex-governador Aluísio Alves (in memoriam) nunca mais foi o mesmo, razão pela qual alguns teriam perdido a empolgação com o embalo da tradicional 'lambada do bacurau'.

Em sendo verdade estas especulações e com a reeleição ameaçada ante um visível desgaste político, dizem que não restou outra alternativa a Gustavo Fernandes que não fosse a de ceder às investidas do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), que comanda a sigla tucana no RN.

Com altíssimo "poder de fogo", inclusive capaz de ofertar suporte financeiro a qualquer postulação no pleito vindouro, o partido do presidente da Assembleia se transformou em um verdadeiro refúgio àqueles deputados que precisam de um "gás" a mais para sobreviverem no cenário político eleitoral.

Neste caso, corre "à boca miúda" que Gustavo não perdeu o amor pelo "verde bacurau" de graça. A "pulada de galho" teve custo-benefício calculado na ponta do lápis, caso seu objetivo não seja alcançado.

Será? Eu que não duvido.