Jácome e Zenaide foram os que mais gastaram cota parlamentar na Câmara dos Deputados; pré-candidatos ao Senado extrapolaram uso de dinheiro público.

Os deputados federais pré-candidatos ao Senado Federal do Rio Grande do Norte foram os que mais consumiram recursos da Cota Parlamentar na Câmara dos Deputados. Desde que começaram a exercer os atuais mandatos, Zenaide Maia (PHS) e Antônio Jácome (Podemos) gastaram R$ 1,784 milhão e R$ 1,767 milhão, respectivamente. Os dados são da própria Câmara dos Deputados.

A Cota para o Exercício de Atividade Parlamentar (CEAP), antiga verba indenizatória, é uma cota única mensal destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercício do mandato. As informações são atualizadas à medida que os ressarcimentos são solicitados no site da Câmara. O teto dos paramentares do RN é de R$ 42.700,00. 

De acordo com informações do Portal No Ar, no ano de 2015, Zenaide Maia gastou R$ 451 mil. Em 2016, o valor subiu para R$ 523 mil e aumentou um pouco mais no ano seguinte, para R$ 524 mil. Até agosto de 2018, ela já tinha gastado R$ 284 mil. Jácome, por sua vez, consumiu R$ 457 mil da cota em 2015, R$ 515 mil em 2016, R$ 512 mil em 2017 e, até este mês, R$ 280 mil.

Depois dos pré-candidatos ao Senado, os deputados federais que mais gastaram com o exercício do mandato foram Beto Rosado (PP), Rogério Marinho (PSDB), Fábio Faria (PSD) e Walter Alves (MDB): R$ 1,765 milhão, R$ 1,730 milhão, R$ 1,714 milhão e R$ 1,681 milhão, respectivamente. Ao todo, os deputados federais consumiram R$ 13,3 milhões ao longo desta legislatura.

Mais econômicos


Os dois deputados federais que menos consumiram recursos da cota foram Rafael Motta (PSB) e Felipe Maia (DEM), que gastou cerca de R$ 500 mil a menos que Zenaide Maia.

Felipe não tentará permanecer na Câmara dos Deputados, deixando Rafael com o título do candidato à reeleição mais econômico. Rafael gastou R$ 1,660 milhão e Felipe, R$ 1,260 milhão.