Carro fumacê começa a circular nas ruas de Pau dos Ferros nesta segunda-feira (14).

A Prefeitura de Pau dos Ferros, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), vem empreendendo uma série de ações para prevenir dengue, zika e chikungunya, em um esforço para combater a proliferação do mosquito Aedes, transmissor dessas doenças, conhecidas como arboviroses.

Uma dessas ações é a utilização do popular carro “fumacê”, que, a partir de segunda-feira, 14/10, começa o primeiro de três ciclos de aspersão espacial do veneno malathion, com autorização e liberação do produto pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAP/RN). O carro fumacê percorrerá um itinerário que contemplará todos os bairros da zona urbana da cidade.


Essa atividade tem a função específica de eliminar as fêmeas do mosquito Aedes aegypti e deve ser utilizado somente para bloqueio de transmissão.

É valido ressaltar que, de acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (SESAP/RN), ocorreu uma interrupção nas atividades desenvolvidas pelo carro fumacê devido à falta do veneno malathion, uma vez que o produto permaneceu seis meses estocado em um navio aguardando a liberação da ANVISA.

De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), nos meses de janeiro à junho foram NOTIFICADOS 134 casos suspeitos de dengue, 03 casos de chicungunya e 05 casos de zika, tendo sido CONFIRMADOS 07 casos de dengue, nenhum caso de chicungunya e nenhum caso de zika.

Já nos meses de julho e agosto tivemos a NOTIFICAÇÃO de 114 casos suspeitos de dengue, 28 casos de chicungunya e 02 casos de zika, sendo que foram CONFIRMADOS 11 casos de dengue, 01 caso de chicungunya e nenhum caso de zika.

A gestão municipal segue com as demais ações de controle do mosquito no município, através da realização de controle focal, por meio de visitas domiciliares em 100% dos imóveis da cidade.

Já no trabalho de prevenção, os Agentes de Combate às Endemias (ACE) do município realizam visitas e orientam as comunidades quanto à correta destinação do lixo e de recipientes artificiais descartados indiscriminadamente, verificando-se ainda aqueles que permanecem sem qualquer proteção ou vedação, podendo assim acumular água.