Discursos surrados de "Auditoria" e "herança maldita" de Marianna Almeida não terá efeito sobre gestão equilibrada de Leonardo Rêgo. Nova gestora terá que trabalhar de verdade; a paciência da população é curta e com razão.

Foi-se o tempo em que os gestores municipais tinham, tradicionalmente, a artimanha ou estratégia de defesa para enrolar a população, e ao mesmo tempo justificar suas respectivas ineficiências administrativas, transferindo a culpa de seus próprios atos atabalhoados administrativos para os gestores anteriores, através dos discursos desavergonhados de que receberam a prefeitura com uma, suposta, "herança maldita" e até mesmo proferiam falácias ou arroubos verborrágicos (ineficazes atualmente) enfatizando à população a necessidade de uma auditoria nas contas públicas.

Pronto, a partir daí, tais gestores seguiam dois anos na base da enrolação para, posteriormente, começar a fazer algo concreto. Os mais afoitos sustentam até hoje que, detalhe: os 2 primeiros anos serviam para o pagamento de pendências eleitorais, através de contratos ou licitações viciadas. Enfim, era uma escrota mistura entre o público e o privado que só os apaniguados tinham conhecimento.

Mas, parece que em Pau dos Ferros, algo não muito diferente poderá ocorrer, a julgar pelas primeiras sinalizações embutidas nas entrevistas que a prefeita eleita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida (PSD), pretende fazer quando assumir de fato e de direito o Poder Executivo.

AUDITORIA

Quase todo mundo lembra que o atual prefeito Leonardo Rêgo (DEM) mandou realizar uma auditoria transparente nas contas públicas municipais no seu primeiro mandato, coleta de dados que já está sendo comentada pela própria futura gestora para ser efetuada em janeiro de 2021. 

Pois bem, a diferença está nas condições em que o atual prefeito recebeu a gestão em 2005, praticamente sem condições iniciais de trabalho, cenário muito diferente da realidade de agora, quando o município encontra-se com as finanças equilibradas, com funcionários recebendo seus vencimentos em dia e, além disso, com várias obras sendo tocadas com recursos próprios em vários bairros da cidade.

Outro detalhe, mas que faz uma grande diferença é que, segundo informações, a própria prefeita eleita é quem fará a auditoria, cuja credibilidade será duvidosa, já quem em papel cabe tudo, até a "mentira vestida com a roupa da verdade". Só para deixar claro, em 2005, Leonardo Rêgo contratou a Fundação Norte-rio-grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) para efetuar o trabalho, prezando pela transparência dos números apurados. Cá entre nós, parece que vem presepada por aí... anotem!

HERANÇA MALDITA

Se eu fosse um assessor ou eleitor de Marianna Almeida eu aconselharia ela a nem falar em "herança maldita", já que Leonardo Rêgo recebeu em 2017 uma gestão desequilibrada em vários setores que, inclusive, podem ter contribuído para o resultado adverso inesperados das urnas.

Faz-se necessário o uso do bom senso e o livre exercício com a memória para cada um chegar a uma constatação inegável: Marianna vai receber de Leonardo uma prefeitura mais enxuta, sem dívidas com fornecedores, funcionários e com obras concluídas da gestão passada, na gestão atual e com outras "engatilhadas" para ela, para o bem da população, apenas observar o princípio da continuidade administrativa e dar andamento a obras importantíssimas como: o Complexo Turístico Serrote do Jatobá.

Sem enrolações, sem falácias, sem argumentos evasivos; é isto que a população deseja de Marianna Almeida, não a assimilação de ideias dos caciques políticos que lhe apoiaram, que quase levaram Pau dos Ferros a falência administrativa.

NOVOS TEMPOS

Portanto, como os tempos sãos outros, a população tem razão em exigir trabalho rápido e sério, ao invés da prática da politicagem sebosa por parte de quem ganhou o direito de sentar na cadeira de Chefe do Poder Executivo. 

Aconselhamos a futura gestora que governe de verdade e, o mais importante: não perca a sua autonomia que lhe foi dada pelo povo, nem que para isso precise se afastar de quem está bajulando muito para fazer parte do quadro privilegiado de sua equipe.

Ficaremos atentos para aplaudir ou denunciar, quaisquer acertos e erros, respectivamente, mas com a consciência democrática de exercermos uma atuação profissional e civilizada, ao contrário da prática de perseguição pessoal midiática que foi imposta a Leonardo Rêgo nos últimos quatro anos.

Quem quiser discordar, que o faça. Entretanto, respeitosamente. Ninguém é dono da verdade, porém, podemos evitar a mentira, antecipando diversos cenários como alerta à população.

A imprensa é livre e, graças a Deus, o povo também!

Em suma, é isto.