Não bastou para Salismar Correia (Solidariedade) ser uma pessoa excelente, um médico do coração e bastante conhecido nas redes sociais por suas declarações ecumênicas de paz e amor, e até pelos seus vídeos (em família) cantarolando meio desafinado, mas com muita simpatia, para se sobressair no pleito eleitoral.
Na hora da busca do voto pra valer, o eleitor pau-ferrense parece que não sentiu firmeza no discurso humanista (utópico) de Dr. Salismar, detalhe: desde o começo da corrida eleitoral, haja vista sua baixa pontuação desde a divulgação da primeira pesquisa eleitoral e que acabou se configurando nas urnas.
Com todo respeito ao médico cardiologista, natural de Pau dos Ferros, depois que ele obteve uma expressiva votação para deputado federal nas eleições de 2018, entendo que Salismar Correia deveria ter apoiado um dos grupos que polarizaram a campanha deste ano (2020), já que se o médico tinha mesmo o sonho de contribuir com os "seus irmãos", através de "um chamado para a política", talvez, evitar o vexame nas urnas neste pleito municipal fosse a melhor opção.
Todavia, Dr. Salismar insistiu em ser candidato, persistiu no discurso humanista (sem apresentar propostas concretas), perseverou em fazer política na contramão do bom senso (no que se refere a estimular uma militância), possivelmente, por não querer gastar recursos, inclusive ele tem a lamentável fama no município de dar "tchau com a mão fechada" e o resultado foi a obtenção de sofríveis 170 votos (1,07%), em um universo de 15.868 votantes, pasmem; perdendo até para quantidade de votos nulos 414 (2,52%).
É bem verdade que Dr. Salismar alegou que, na reta final, algumas pessoas estavam espalhando uma, suposta, boataria para prejudicar sua postulação. No entanto, há quem diga que tenha sido uma estratégia do próprio candidato para justificar sua esperada votação pífia.
Não escrevo com alegria esse texto. Porém, não podemos esquecer que durante todo o embate eleitoral Salismar Correia, ao invés de adotar uma postura crítica e independente clara quanto aos demais concorrentes, resolveu centralizar sua verborragia contra o atual prefeito Leonardo Rêgo (DEM), o que deixou muita gente imaginando que a postura do médico até no debate da Facep faria parte de um, possível, "acordo velado" com a então candidata Marianna Almeida (PSD) para emparedar o atual gestor.
Sendo verdade ou mentira o que estão dizendo por aí... uma coisa é certa: dificilmente Dr. Salismar terá envergadura política para ousar em projetos audaciosos na eleição estadual de 2022, a não ser que ele resolva, novamente, "cumprir tabela".
No mais, fica a impressão de fim de carreira política para Salismar Correia, que é um ser humano excepcional e, sinceramente, acredito ter vocação não só para a medicina, mas, também, para enveredar de forma mais profunda na "espiritualidade ecumênica", já que suas reflexões verbais e "demonstrações de Fé" já o levaram por inúmeras peregrinações religiosas.
Gente boa, Dr. Salismar. Mas, enquanto a política tradicional existir, os discursos humanistas ficarão só nos palanques.
Quando chega a hora do voto na urna, a realidade é implacável!
Na hora da busca do voto pra valer, o eleitor pau-ferrense parece que não sentiu firmeza no discurso humanista (utópico) de Dr. Salismar, detalhe: desde o começo da corrida eleitoral, haja vista sua baixa pontuação desde a divulgação da primeira pesquisa eleitoral e que acabou se configurando nas urnas.
Com todo respeito ao médico cardiologista, natural de Pau dos Ferros, depois que ele obteve uma expressiva votação para deputado federal nas eleições de 2018, entendo que Salismar Correia deveria ter apoiado um dos grupos que polarizaram a campanha deste ano (2020), já que se o médico tinha mesmo o sonho de contribuir com os "seus irmãos", através de "um chamado para a política", talvez, evitar o vexame nas urnas neste pleito municipal fosse a melhor opção.
Todavia, Dr. Salismar insistiu em ser candidato, persistiu no discurso humanista (sem apresentar propostas concretas), perseverou em fazer política na contramão do bom senso (no que se refere a estimular uma militância), possivelmente, por não querer gastar recursos, inclusive ele tem a lamentável fama no município de dar "tchau com a mão fechada" e o resultado foi a obtenção de sofríveis 170 votos (1,07%), em um universo de 15.868 votantes, pasmem; perdendo até para quantidade de votos nulos 414 (2,52%).
É bem verdade que Dr. Salismar alegou que, na reta final, algumas pessoas estavam espalhando uma, suposta, boataria para prejudicar sua postulação. No entanto, há quem diga que tenha sido uma estratégia do próprio candidato para justificar sua esperada votação pífia.
Não escrevo com alegria esse texto. Porém, não podemos esquecer que durante todo o embate eleitoral Salismar Correia, ao invés de adotar uma postura crítica e independente clara quanto aos demais concorrentes, resolveu centralizar sua verborragia contra o atual prefeito Leonardo Rêgo (DEM), o que deixou muita gente imaginando que a postura do médico até no debate da Facep faria parte de um, possível, "acordo velado" com a então candidata Marianna Almeida (PSD) para emparedar o atual gestor.
Sendo verdade ou mentira o que estão dizendo por aí... uma coisa é certa: dificilmente Dr. Salismar terá envergadura política para ousar em projetos audaciosos na eleição estadual de 2022, a não ser que ele resolva, novamente, "cumprir tabela".
No mais, fica a impressão de fim de carreira política para Salismar Correia, que é um ser humano excepcional e, sinceramente, acredito ter vocação não só para a medicina, mas, também, para enveredar de forma mais profunda na "espiritualidade ecumênica", já que suas reflexões verbais e "demonstrações de Fé" já o levaram por inúmeras peregrinações religiosas.
Gente boa, Dr. Salismar. Mas, enquanto a política tradicional existir, os discursos humanistas ficarão só nos palanques.
Quando chega a hora do voto na urna, a realidade é implacável!