Nas próximas duas semanas, a compra dos respiradores será o foco das investigações da CPI. Como o processo que investiga a transação corre em sigilo na Justiça, a comissão vai pedir, nesta quarta-feira (27), a quebra de sigilo de cinco pessoas envolvidas na aquisição dos equipamentos.
Dentre os envolvidos que vão passar a ser investigados de forma mais profunda, estão o ex-secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster; seu irmão; além de outros três empresários.
Dentre os envolvidos que vão passar a ser investigados de forma mais profunda, estão o ex-secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster; seu irmão; além de outros três empresários.
Há 10 dias, a Comissão aprovou um requerimento pedindo a quebra de sigilo bancário e telefônico do secretário executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas. No início do mês, ele foi convocado para prestar depoimento na comissão e ficou em silêncio durante a sessão.
A CPI também anunciou nesta semana que irá protocolar um pedido para que o Rio Grande do Norte deixe o consórcio do Nordeste.
Respiradores
A compra conjunta de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste, por R$ 49 milhões, está sendo apurada em uma ação civil e outra penal na Justiça. Em junho de 2020 três representantes da empresa fornecedora chegaram a ser presos em uma operação no estado da Bahia.
O Rio Grande do Norte pagou R$ 4,9 milhões por 30 respiradores. Os equipamentos nunca foram entregues pela empresa e nem o dinheiro devolvido aos estados.