No entanto, quase todo mundo sabe que Ciro Bezerra só resolveu encarar esta peleja por causa de um convite do seu candidato a deputado estadual, o empresário mossoroense Jorge do Rosário, que, de forma sagaz, enxergou na trajetória exitosa do ex-prefeito por dois mandatos no município como uma forma de se aproximar ainda mais dos itauenses.
De lá para cá, de festa de carnaval, passando por batizados, convites de eventos diversos, festas dançantes, comemorações religiosas e até farras de vaquejada, a dupla Ciro/Jorge já circulou muito por aí, aparecendo, cumprimentando, reaparecendo e quem sabe, até convencendo, tanto aqueles eleitores já tradicionais, assim como, também, alguns cidadãos que já estão rejeitando o estilo do novo prefeito André Júnior de administrar a cidade, o que alguns andam comentando por aí que Dr. André já não é mais o mesmo político simpático e médico tão atencioso que se exibiu na campanha municipal de 2020.
Boatos, fofocas e conversas de esquinas à parte, impressões faciais bastante salientes e entusiasmo em uma conversa despretensiosa, porém, extremamente instigante, me deixaram com uma leve desconfiança de que Ciro Bezerra, bem ao seu estilo "caladinho", já está "pavimentando" junto ao eleitor (em conversas ao pé do ouvido) o seu provável retorno ao comando da Prefeitura de Itaú, nas eleições de 2024; isto é: caso o ex-prefeito seja escolhido consensualmente para encabeçar a principal ou única chapa de oposição e, por tudo que fez por Itaú, ele alcance um terceiro mandato, detalhe: já com um marketing sendo planejado sob o termômetro popular e que já estaria na ponta da língua de um bocado de gente para contrapor a atual narrativa letárgica do atual sistema governista.
O bom prefeito vai voltar? Não sei de nada...
Só ouço falar. Escrevo quando puder ou quiser.
