Os principais candidatos que representavam nas urnas a "operação Lava Jato" conseguiram espaços no Congresso em 2023. O ex-juiz da 13ª Vara Federal em Curitiba, Sergio Moro, sua esposa, a advogada Rosângela Moro, e o ex-coordenador da força-tarefa no Ministério Público Deltan Dallagnol terão mandatos na próxima legislatura.
Moro teve o caminho mais tortuoso até conseguir a sua eleição. Após se aliar a Jair Bolsonaro (PL) em 2018, tornar-se ministro da Justiça e sair brigado do governo, ele tentou vários caminhos até encontrar o que garantiu sua vitória.
Moro teve o caminho mais tortuoso até conseguir a sua eleição. Após se aliar a Jair Bolsonaro (PL) em 2018, tornar-se ministro da Justiça e sair brigado do governo, ele tentou vários caminhos até encontrar o que garantiu sua vitória.
O ex-juiz tentou ser candidato a presidente pelo Podemos. Sem conseguir apoio interno, migrou para o União Brasil e buscou uma vaga ao Senado pelo Estado. Porém, como teve sua mudança de domicílio eleitoral negada, acabou precisando concorrer pelo Paraná.
Em seu Estado de origem, enfrentou a difícil decisão de ter que concorrer com seu antigo aliado Alvaro Dias. Depois de aparecer atrás em várias pesquisas, voltou-se novamente ao bolsonarismo em busca dos votos que faltavam, arrancou na reta final e venceu, enquanto o antigo padrinho ficou apenas em terceiro.
Em situação no mínimo curiosa, sua esposa, Rosângela Moro, não teve problemas com o domicílio. Mesmo casados em morando juntos, ela concorreu por São Paulo para deputada federal. E também venceu, totalmente vinculada ao marido em todas as peças. Rosângela foi a 18ª deputada federal mais votada de São Paulo, com 217.170 votos.
Deltan Dallagnol, por sua vez, teve vida bem mais fácil. Tornou-se, pelo Podemos, o deputado federal mais votado do Paraná nesta eleição. Foram 344.917 votos à Câmara Federal. Com isso, venceu uma disputa particular com Gleisi Hoffman, presidente do PT, que teve 216.257 votos.
Em seu Estado de origem, enfrentou a difícil decisão de ter que concorrer com seu antigo aliado Alvaro Dias. Depois de aparecer atrás em várias pesquisas, voltou-se novamente ao bolsonarismo em busca dos votos que faltavam, arrancou na reta final e venceu, enquanto o antigo padrinho ficou apenas em terceiro.
Em situação no mínimo curiosa, sua esposa, Rosângela Moro, não teve problemas com o domicílio. Mesmo casados em morando juntos, ela concorreu por São Paulo para deputada federal. E também venceu, totalmente vinculada ao marido em todas as peças. Rosângela foi a 18ª deputada federal mais votada de São Paulo, com 217.170 votos.
Deltan Dallagnol, por sua vez, teve vida bem mais fácil. Tornou-se, pelo Podemos, o deputado federal mais votado do Paraná nesta eleição. Foram 344.917 votos à Câmara Federal. Com isso, venceu uma disputa particular com Gleisi Hoffman, presidente do PT, que teve 216.257 votos.