Consciente de suas ações administrativas atabalhoadas, a novidade é que Célio de Elizeu (talvez, aconselhado por alguns de seus puxa-sacos de alto coturno) estaria tentando amenizar o fracasso de sua gestão "atirando para todos os lados", no sentido de estar buscando desesperadamente firmar apoios políticos ou administrativos com detentores de mandatos eletivos com ideologias completamente antagônicas.
Basta visualizar nas redes sociais que o prefeito Célio de Elizeu em determinado momento aparece abraçando e posando para fotografias com lideranças petistas, como a governadora Fátima Bezerra, e logo depois, troca afagos e sorrisos com aliados do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro. Entre eles: Paulinho Freire e Rogério Marinho e outros tantos que não suportam o PT do presidente Lula.
São desarranjos, contradições e incoerências que, de certa forma, deixa transparecer para o eleitorado que o gestor micaelense pode estar encenando alianças "Fake" ou demonstrando que, supostamente, não possui uma postura transparente que possa exalar confiança para quem senta com ele à mesa para conversar. Diz um velho ditado que: "não se pode acender vela para Deus e o diabo ao mesmo tempo".
Neste caso, sem querer colocar a pecha diabólica em nenhum dos verdadeiros aliados de Célio de Elizeu, apenas me resguardo no direito de meditar se com esse tipo de postura política é possível um gestor conseguir de fato alguém que queira investir no município serrano que, tradicionalmente, através do voto livre da população, demonstrou ser mais um reduto petista do que bolsonarista.
Prefeito, faça o Pix dos servidores com salários atrasados e, também, saia de cima do muro! É apenas uma sugestão, com todo respeito.