Lamento pela saída de Jean Paul da Presidência da Petrobras "uniu" Lulistas e Bolsonaristas no Estado.

Alguns meses depois de resistir a um processo de fritura dentro do Governo Lula, Jean-Paul Prates se tornou ex-presidente da Petrobras. A demissão que aconteceu nesta terça-feira (15) surpreendeu a classe política, os petroleiros e o mercado.


No Estado potiguar, que abrigou Jean-Paul, políticos de diferentes espectros ideológicos são unânimes em lamentar pelo Rio Grande do Norte.

Companheira de Prates, a governadora do RN se manifestou sobre a demissão quase 15 horas depois, através da rede social X. Fátima Bezerra (PT) não citou o presidente Lula e a crise entre os Ministros do PT e o ex-presidente da estatal.

Oposição ao PT, Styvenson critica a pouca atuação do Governo Federal junto ao Governo Estadual: "O que está indo para o Rio Grande do Norte não é do Governo Federal. É recurso de empréstimo, é dinheiro parlamentar, nada está acontecendo, então mais uma decepção, ele (a demissão de Jean) é mais uma decepção, eu creio que se eu for base de um Governo e eu tiver um aliado meu num cargo e ele for sair, com certeza ele ia brigar por ele", ressaltou.

Outro senador da oposição ao Governo Federal, Rogério Marinho (PL) se manifestou nas redes sociais sobre a alteração na Petrobras. O parlamentar criticou o presidente Lula. Para ele, o posicionamento de Jean-Paul na administração da estatal era uma de "suas poucas virtudes".

Partidário de Marinho, o deputado federal General Girão (PL) questiona as intenções do PT e elogia indiretamente Jean-Paul em seu posicionamento sobre a distribuição dos dividendos da empresa.

Já os deputados que compõem a bancada federal do PT preferiram não entrar no mérito da decisão e não citar a crise interna no Governo envolvendo a Petrobras.