Uma administração que opta por priorizar o fortalecimento do próprio ego e a derrota de um adversário político à custa do erário público expõe-se a um cenário de irresponsabilidade que não apenas fere princípios éticos, mas também compromete a saúde financeira do município.
Além disso, a quebra de compromissos com parceiros políticos que foram cruciais durante a campanha pode resultar em uma rede de descontentamento e desconfiança dentro da própria base aliada. O capital político, assim como o financeiro, não aceita desperdício. O custo dessa ambição desenfreada é um governo isolado, sem apoio e, por consequência, incapaz de implementar políticas efetivas para o bem da população.
Outro aspecto a ser considerado é o impacto no espírito cívico da comunidade. Quando cidadãos percebem que seus líderes estão mais preocupados em assegurar mandatos do que em promover o bem comum, a confiança nas instituições públicas tende a esmorecer.
A ambição desmedida, respaldada pelo abuso de poder econômico e político, pode oferecer ganhos momentâneos, mas os custos para a população e para o futuro da administração são inegavelmente altos.
Não. Não é tarde demais para essa constatação. O mundo ainda não acabou, 2028 vai chegar e o povo saberá com quem as contas ajustar. A contagem é sempre regressiva, e já começou!