Lula chega a afirmar que "Deus deixou o Sertão sem água porque sabia que eu ia ser presidente e ia trazer água pra cá", como se sua chegada ao poder fosse uma missão enviada por Deus para salvar o povo. Essa narrativa de "Messias Comunista" revela não só um ego inflado, mas, também, a mistura de esperança com delírio.
Na verdade, o presidente Lula tentou passar a ideia de que sua trajetória difícil e sua vitória representam um plano divino, ignorando que obras assim dependem de planejamento, recursos financeiros e trabalho árduo, e não de milagres ou intervenção celestial. Esquece que obras de infraestrutura são realizadas por pessoas (engenheiros, técnicos e trabalhadores) e não por uma força divina.
Além disso, sua fala tenta diminuir o papel de governos anteriores, colocando-se como o único responsável pelos avanços no Nordeste. Essa postura evidencia uma perda do limite entre humildade e vaidade, transformando a realização de obras em uma vitória pessoal ou divina, o que pode distorcer a percepção sobre a política pública.
Para uma sociedade mais madura e consciente, é fundamental reconhecer que avanços como esse são frutos de trabalho coletivo, responsabilidade e gestão eficiente, e não de uma missão celestial ou de um líder como uma figura messiânica, ainda mais em se tratando de um comunista traquino como o Lula.