Fogo Amigo ou Jogo Sujo? Os questionamentos por trás da crítica sem embasamento ao 'brilho' da Prefeita Marianna Almeida.


A recente publicação de um portal de notícias do Rio Grande do Norte, sugerindo um "apagão político" e o declínio da prefeita Marianna Almeida, carece de embasamento e levanta questionamentos. A matéria original indica um desgaste de Marianna devido a "decisões controversas", contrastando com sua promissora ascensão inicial.


A crítica se mostra frágil ao ignorar o contexto atual: a prefeita foi reeleita e assumiu seu mandato mais recente em janeiro de 2024. Estando apenas em outubro de 2025, ela tem a maior parte de seu mandato pela frente, com conclusão prevista apenas para o final de 2027. Declarar o fim do protagonismo de uma líder reeleita e em pleno exercício, sem dados concretos de rejeição ou derrotas políticas, é precipitado.

Fatos recentes contradizem a tese de declínio. A prefeita demonstrou força ao alcançar altos índices de aprovação após eventos importantes como a FINECAP. Além disso, ela acabou de retornar de uma missão oficial na China, o que atesta sua proatividade e visibilidade.

O maior contraponto à narrativa de "apagão" é a projeção estadual de Marianna: seu nome foi cogitado para a chapa de vice-governadora do PT. Um convite de tal peso, vindo do grupo da governadora Fátima Bezerra, prova que ela ainda é vista como um nome estratégico e valorizado, algo incompatível com a ideia de perda de relevância. 
 
Além disso, sua opção por concluir o mandato e suas boas relações com diferentes líderes, como o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (pré-candidato ao Governo em 2026), reforçam sua capacidade de articulação.

Na ausência de pesquisas que confirmem a queda de aprovação ou de detalhes sobre as "controvérsias" administrativas, a narrativa do desgaste parece ser mais um desejo estratégico dos seus opositores do que uma análise política imparcial. Em um cenário pré-eleitoral, questionar a imagem de uma líder forte é uma tática comum para tentar enfraquecer seu capital político.