A Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol) entrará com uma ação na Justiça para garantir a nomeação dos mais de 500 concursados, entre agentes, escrivães e delegados. Para eles, a deficiência de efetivo causa sobrecarga de trabalho, o que compromete decisivamente as investigações realizadas. O Gabinete Civil do Estado atribui à Lei de Responsabilidade Fiscal a demora na nomeação.
De acordo com a presidenta da Adepol, delegada Ana Claúdia Saraiva Gomes, já está tudo pronto para se consolidar a requisição da nomeação à justiça.
Para ela, a quantidade de 24 comarcas do interior do Estado que possuem delegados é insuficiente. “O ideal seria que todos os municípios tivessem delegados. Mas dada as condições (do Governo), estamos requerendo que pelo menos as 68 comarcas sejam ocupadas”, afirmou.
Com 31 delegados destinados para o interior, sendo cerca de 10 apenas para a região de Mossoró, a maioria dos delegados acaba responsável por até 20 cidades atualmente.
Esse é o caso do delegado Inácio Rodrigues de Lima Neto, titular da 4º Delegacia Regional de Polícia (DRP) em Pau dos Ferros. Rodrigues compara a delegacia a um “hospital de emergência” e diz que trabalho com tal abrangência é “complicadíssimo”.
Com 31 delegados destinados para o interior, sendo cerca de 10 apenas para a região de Mossoró, a maioria dos delegados acaba responsável por até 20 cidades atualmente.
Esse é o caso do delegado Inácio Rodrigues de Lima Neto, titular da 4º Delegacia Regional de Polícia (DRP) em Pau dos Ferros. Rodrigues compara a delegacia a um “hospital de emergência” e diz que trabalho com tal abrangência é “complicadíssimo”.