UERN: Categoria ainda espera resposta positiva do Governo

Para o professor, Flaubert Torquato, presidente da ADUERN, o sindicato mais uma vez flexibilizou a sua proposta salarial.

Na última sexta-feira (29), foi realizada mais uma rodada de negociação entre os segmentos da UERN que estão em greve e o Governo do Estado. 

Na ocasião, a ADUERN comunicou ao Secretário de Administração e Recursos Humanos, Anselmo Carvalho, representante da administração estadual, que a categoria docente havia rejeitado por unanimidade a proposta do governo em escalonar o reajuste salarial de 23,98% em três anos.

A ADUERN aproveitou o momento e apresentou uma nova proposta ao governo com o objetivo de acabar com o impasse. A proposta consiste no pagamento de reposição salarial de 23,98% escalonado em três parcelas, entre outubro e dezembro de 2011, com efeito retroativo a abril. Entretanto, as categorias aceitam receber o retroativo de forma escalonada no ano de 2012 a partir de uma programação de pagamento pactuada com o governo.

O secretário considerou a nova proposta apreciável e pediu um prazo para analisá-la e responder às categorias até terça-feira (02). Quanto ao orçamento da UERN, o secretário assegurou que os recursos contingenciados já estão sendo liberados.

Ele ainda se comprometeu em acompanhar junto à Secretaria de Planejamento e ao Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado a tramitação dos processos da UERN referente ao pedido de descontingenciamento e suplementação orçamentária.

A resposta do governo será avaliada em nova assembleia da ADUERN que acontecerá na próxima quinta-feira (04), às 9h. 

Para o professor Flaubert Torquato, presidente da ADUERN, o sindicato mais uma vez flexibilizou a sua proposta salarial. “Penso que o governo cederá para que esse impasse seja resolvido logo. Estamos nos aproximando de um entendimento. O clima junto à categoria é de bastante ansiedade para saber a resposta do governo”, avalia o docente.

Quanto ao descontingenciamento, para o presidente, os recursos liberados até agora foram poucos, estando longe de alcançar o desejável pela UERN. “No entanto, não deixa de ser um avanço a indicação, pelo governo, de início de liberação”, finaliza.