Confundindo o público com o privado?
Observando atentamente na Constituição Federal os princípios administrativos que devem disciplinar a administração pública (princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, finalidade, motivação e interesse público), e confrontando-os com algumas ações administrativas da atual gestão municipal...
Às vezes, tenho a impressão que estamos vivendo numa "terra de Foras da Lei".
Como se não bastassem as informações relacionadas às cobranças de impostos abusivos e as suspeitas de nepotismo infestando a esfera administrativa municipal...
Outras denúncias publicadas pelo o Blog Folha Regional e que colocam em xeque a transparência dos atos administrativos do prefeito, Leonardo Nunes Rego (DEM), estão causando repugnância na população que assiste estarrecida ao início do desmanche de uma imagem "intocável" daqueles que sempre se julgaram acima do bem e do mal na política local.
De acordo com as graves denúncias, somente a empresa Eletro Aires de propriedade da vereadora, Itacíria Aires (DEM), estaria credenciada para receber os cheques do programa "Reforma Cidadã" da prefeitura municipal e que é realizado pela Secretaria de Assistência Social, pasta comandada pela pré-candidata a prefeita do grupo situacionista, Emília Suzana Lopes de Freitas (DEM).
Caso as denúncias sejam comprovadas (acredito que o Ministério Público investigará o caso), sem dúvidas, os princípios que deveriam moralizar a administração pública no âmbito local estariam sendo ignorados de maneira vergonhosa, pois o fato da prefeitura estar beneficiando uma empresa em detrimento de outra por suposto apadrinhamento político...
Não se encaixa, ao meu ver, no respeito aos padrões legais e morais de: impessoalidade, moralidade, motivação e interesse público.
Mas... Cabe ao Ministério Público investigar minuciosamente mais este possível caso de uma suposta violação dos princípios administrativos por parte da gestão do prefeito, Leonardo Rego, e posteriormente, encaminhá-lo para o julgamento por parte dos representantes do nosso glorioso e infalível Poder Judiciário.
Em nome da transparência pública, suplicamos ao Ministério Público que apure o conteúdo dessas denúncias, pois a sociedade pau-ferrense está querendo respostas e explicações para esta suposta utilização de maneira indevida de recursos públicos para privilegiar uma minoria subserviente.
O espaço está aberto para o caso das partes citadas desejarem se pronunciar, pois o nosso compromisso é com a verdade e, até que se prove o contrário... Todos os denunciados (acusados) são considerados inocentes.
E-mail para contato: clodoeudesfdes@hotmail.com