A promessa de  implantação do plano de cargos, carreiras e salários por parte do governo estadual, promessa feita em julho  de 2011, deve continuar este ano, só na promessa.
Veja abaixo o que disse o secretário de Estado do Planejamento, Obery Rodrigues, que afirmou que o Estado continua sem condições financeiras de conceder o aumento:
"No momento, estamos sem margens para conceder esses reajustes, tendo  que para isso cancelar despesas do poder executivo para gastar mais com  pessoal. Em 2012, não temos muita margem de manobra, mas vamos continuar  acompanhando os números para saber o que pode ser feito e também  disponibilizando tudo, sempre quando for necessário dar explicações." 
Ainda de acordo com o secretário, o aumento dos gastos com pessoal prejudicaria  ainda mais a manutenção de programas fundamentais do Governo, além de  fazer a gestão cair na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 
"A Lei  impede que tenhamos um gasto maior com pessoal, porque isso  comprometeria a execução de ações importantes e quem pagaria seria a  sociedade, porque o Estado ficaria sem recursos, por exemplo, para  comprar medicamentos, para manutenção de equipamentos de segurança,  entre outros programas."
A implantação do plano de cargos, carreiras e salários foi prometida  pelo Governo do Estado aos servidores como motivo determinante para o fim de uma greve geral iniciada em  julho do ano passado. O plano começaria a ser implantado em setembro. 
Contudo, isso não  aconteceu. 
Uma nova paralisação generalizada nos serviços públicos do  Rio Grande do Norte aconteceu em outubro, encerrada em novembro, com a  promessa da governadora Rosalba Ciarlini de que participaria  pessoalmente das negociações. 
Ela, porém, não fez nenhuma promessa.  Preferiu apenas dizer que os planos seriam implantados tão logo o  Governo do Estado tivesse condição financeira para isso.
Como ela não especificou uma data para o Estado sair dessa suposta crise financeira...
Parece que os servidores terão que esperar mais um "tempinho".
Que lástima!
