"Não posso aceitar distorção", diz Henrique.


O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), contestou ontem as notícias publicadas sobre supostas irregularidades no Dnocs. Ele destacou que não devem ser feitos prejulgamentos ou acusações infundadas. 

A declaração foi no microblog twitter, ao comentar reportagens que tratam da auditoria feita pela Controladoria Geral da União (CGU) no Dnocs. "Com respeito aos que me pediam explicações, dou essa palavra inicial. Aguardo sereno o julgamento do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a atuação do Dnocs. Apenas isso", afirmou o deputado.

Ele lembrou também que o Departamento de Obras Conta a Seca esclareceu os questionamento e negou que tenham sido cometidas irregularidades. "Não posso aceitar distorção. Não é serio. É afrontar a inteligência das pessoas. O Dnocs esclareceu todos os questionamentos", disse Henrique Eduardo.

O líder do PMDB negou que tenha havido privilégio indevido na distribuição de recursos para o Rio Grande do Norte. "De um total de 250 milhões apenas cinco por cento é distribuído por 37 municípios (do RN). É privilégio?(Foram) R$ 400 mil por município", acrescentou.

Henrique Eduardo Alves disse que é preciso esperar o julgamento sereno e rigoroso do Tribunal de Contas. "Aceitamos qualquer decisão final. É pedir o absurdo?", destacou. 

Ele também negou que tenha havido interesse político de aliados para desestabilizar a gestão do atual diretor-geral do Dnocs. "Não há fogo amigo nenhum. A CGU é um órgão de assessoramento do Governo, que respeito. Mas pode se equivocar também. Vamos às provas", disse. O deputado afirmou que o Dnocs e o Ministério da Integração Nacional querem o direito ao contraditório para que possam explicar qualquer contestação sobre os procedimentos adotados.

Tribuna do Norte