Os dois nomes de maior expressão do PMDB, ministro Garibaldi Filho
e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, tiveram
atitudes diferentes quando questionados acerca da Operação Cactus,
desencadeada pela Polícia Federal na quinta-feira (21) e que apreendeu
documentos na casa do secretário-geral do partido, o ex-diretor-geral do
Dnocs, Elias Fernandes.
À reportagem do Portal No Ar, Garibaldi não quis comentar acerca do assunto e disse que não iria se
pronunciar "porque estava acompanhando a visita do ministro (da Saúde,
Alexandre Padilha)" no hospital Walfredo Gurgel.
Já o deputado Federal Henrique Alves afirmou que "não existe acusação
contra Elias (Fernandes)". O parlamentar não acredita em "envolvimento
no esquema fraudulento". "Elias está disposto e colaborando com toda
investigação", assegurou.
O presidente da Câmara dos Deputados garantiu que o ex-diretor-geral
do Dnocs "não vai negar qualquer informação que seja solicitada".