Paradoxo: Governo Fabrício Torquato é aprovado pela maioria dos oposicionistas.

Prefeito, Fabrício Torquato, ao lado dos Secretários de Finanças e Planejamento, César Gameleira e Ewerton Torquato, respectivamente.

Pude constatar um fato inusitado, na tarde desta segunda-feira (04), ao ouvir as participações populares no "Programa Opinião" (apresentado pelo Radialista Ismael Mendes) na Rádio Obelisco FM de Pau dos Ferros. 

Ao que parece, a maioria dos eleitores considerados adeptos do sistema oposicionista, pasmem, estariam aprovando o estilo de administrar do atual Prefeito, Fabrício Torquato (DEM).

Cheguei a esta constatação após ouvir várias participações, através do telefone, de pessoas que diziam abertamente não ter votado em Fabrício Torquato no pleito de 2012 (cerca de 80% dos ouvintes), mas que aprovavam o desempenho inicial do novo gestor. 

Tal comportamento paradoxal, tendo em vista a rivalidade política histórica demonstrada aqui por essas bandas ao longo dos anos, teria uma explicação, aparentemente, plausível: seria fruto da fragilização dos líderes oposicionistas.

Contudo, há quem vá mais além e afirme que as ações iniciais de Fabrício Torquato só estariam agradando os seus adversários devido ao excesso de severidade com que o Chefe do Executivo vem tratando os integrantes da chamada "Ala Leonardista" dentro do governismo municipal.

Como exemplo podemos citar a demissão da Ex-secretária de Assistência Social, Emília Suzana, a não nomeação da Vice-prefeita, Zélia Leite, para comandar a Secretaria de Saúde, fato que teria irritado bastante a Ex-vereadora, além do suposto processo de "fritura" que estaria em pleno andamento para defenestrar do cargo o Secretário-Chefe do Gabinete Civil, Alexandre Aquino. Isto é, pelo menos é o que dizem "Os filhos de Candinha".

Desejando ficar alheio a todas essas questíunculas especulativas, reporto-me em atribuir a boa aceitação de Fabrício entre os oposicionistas a nada mais que a identificação com o seu estilo conciliador, postura divergente das atitudes truculentas patrocinadas pelo seu antecessor.

Sem mistério. Como bem disse o Jornalista Márcio Costa, numa cidade onde a oposição praticamente não existe, não precisa ser nenhum diplomata para apaziguar ânimos ou "desarmar" os espíritos.

Bastam apenas poucos afagos e algumas simples trocas de cordialidades.

"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira." (Provérbios 15:1)
A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
Provérbios 15:1
A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
Provérbios 15:1