A presidente do Sindsaúde, Simoni Dutra, se manifestou sobre a
posição do líder do governo, deputado Getúlio Rego. Segundo ela, há uma tentativa de
escamotear o fato de que a abertura de impeachment não é uma decisão
técnica, mas sim política.
A tese do Sindsaúde é que o governo não prioriza a população e isso,
levado à conta de decisão pessoal da governadora, é improbidade
administrativa. "Tem que acabar com a cultura de que o governante pode
fazer o que quiser, desde que não roube, deixando de fazer o que é
obrigação. A Constituição prevê o afastamento e a investigação em caso
de improbidade administrativa", justifica.
Dutra afirma que a situação do Estado, do ponto de vista da
arrecadação, é melhor que no passado. No entanto, o governo não garante o
que é básico, que é, por exemplo, o pagamento dos salários dos
servidores que prestam serviço à população. "Se a governadora não
garante direitos elementares dos trabalhadores que trabalham e não
recebem, ela não tem probidade administrativa", afirma.
O fato de o governo aplicar mais recursos em propaganda do que em
educação e saúde também mostra improbidade, segundo a visão do
sindicato. "Pessoas estão morrendo por falta de UTI. E o governo tem
coragem de retirar da saúde para aplicar em propaganda", diz.
A linha do documento entregue aos deputados, afirma ela, é em cima do
que a governadora não cumpre como gestora. "Parece que há uma cultura
política no País, de que só existe impeachment se tiver escândalo
declarado, e o governo Rosalba ainda não tem escândalo declarado, pelo
menos à vista. Mas o que nós apontamos é a falta de probidade
administrativa sobre várias questões", salientou acrescentando que "O governo
deve mais de 60 milhões aos municípios porque não repassa a verba do
Ministério da Saúde relativa à Atenção e à Farmácia Básica. Está desde
2010 retendo esse recurso".
"Se o povo não tivesse pedido o ‘Fora Collor’, Congresso não teria se movido."
Simone Dutra disse, ainda, que o Sindicato irá se reunir na próxima semana com a Associação dos Defensores Públicos. O objetivo será compor um Fórum Estadual pelo "Fora Rosalba", com a participação de sindicatos, movimentos organizados e entidades da sociedade para organizar um movimento.
Simone Dutra disse, ainda, que o Sindicato irá se reunir na próxima semana com a Associação dos Defensores Públicos. O objetivo será compor um Fórum Estadual pelo "Fora Rosalba", com a participação de sindicatos, movimentos organizados e entidades da sociedade para organizar um movimento.
"Porque na realidade essa decisão quanto ao impeachment não é jurídica. Quando falam que não tem fundamental jurídica estão escamoteando que essa é uma decisão política. A reversão disso só se dá com a participação da sociedade e das pessoas. É necessário que a sociedade se envolva e o movimento peça o ‘Fora Rosalba’, porque queremos que o rumo dessa história seja mudado. Os deputados só vão encapar isso se houver pressão popular", defendeu.
Segundo Simoni Dutra, da mesma forma como aconteceu com o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo, é preciso que a sociedade se organize para destituir Rosalba Ciarlini. "Se o povo não fosse para as ruas pedir o ‘Fora Collor’, ele teria terminado o mandato porque o Congresso não teria se movido", declarou.
Segundo Simoni Dutra, da mesma forma como aconteceu com o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo, é preciso que a sociedade se organize para destituir Rosalba Ciarlini. "Se o povo não fosse para as ruas pedir o ‘Fora Collor’, ele teria terminado o mandato porque o Congresso não teria se movido", declarou.
Informações do Jornal de Hoje