Opinião: Resposta aos que fazem jornalismo na base do ódio.


Gostaria de deixar claro uma coisa: Eu respeito categoricamente quem emite opiniões divergentes da minha, quem pensa o contrário do que eu penso. Inclusive, até acredito que preciso de pessoas assim, que me despertem um outro olhar (uma visão oposta) de determinadas situações.

Contudo, não respeito (na verdade, desprezo) quem tem como filosofia de vida ou de trabalho fazer jornalismo contra algo ou alguém, simplesmente para satisfazer suas necessidades financeiras. Gente incapaz de consolidar um ponto de vista com maturidade, mas que vive tentando destruir a perspectiva do outro e que não se conforma pelo fato da maioria das pessoas não concordarem com seus devaneios. 

A esses que insistem em praticar o jornalismo na base do ódio e revanchismo, deixo um conselho: não faça de sua vida uma campanha interminável contra seus inimigos de pensamento. Não se torne um fascista, um retórico fundamentalista, uma pessoa movida a sentimentos de vingança. 

Diga o que você pensa, o que você acredita, me ensina o que te move. Eu vou ouvir. Eu preciso entender do que se trata. Mas, ao falar de política, não cuspa sobre mim seu rancor, suas frustrações, seus fracassos, seus medos, sua ignorância. Quem faz isso é um assassino da democracia, um psicopata político, um tarado sensacionalista! 

Pare de tentar destruir os outros, inutilmente. Diga-me quem são seus exemplos de vida, suas apostas para o futuro, suas dúvidas interiores, seus mentores profissionais. Você não os tem? 

Então, admita que está sozinho numa sociedade plural e repleta de opiniões diversas, com medo, inseguro e infeliz pelo fato de não ser mais ouvido e respeitado como antes. 

Credibilidade demanda empenho, caráter e respeito à profissão. Não me faça participar da sua solidão política. Inclusive, não vou citar seu nome para não lhe tirar do mais profundo silêncio e vazio produzidos pelos seus complexos megalomaníacos, que atormentam a sua alma.

A quem interessar possa...