Agripino é acusado de receber dinheiro de emendas em troca de apoio a Dilma.


Matéria da revista Isto É, que está nas bancas em todo o Brasil, revela a inescrupulosa negociação empreendida pelo Senador e Presidente Nacional do DEMOCRATAS, José Agripino Maia, com o objetivo de arrefecer o discurso contra a CPI da Petrobras e aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 

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Segundo a revista, José Agripino teria negociado apoio ao Planalto. Em troca, os parlamentares do DEM, entre eles, o próprio Agripino e o Deputado Federal, Felipe Maia, veriam liberadas suas emendas individuais feitas ao Orçamento Geral da União (OGU).
Segundo a revista, a negociação aconteceu na tarde da terça-feira da semana passada, dia 15. 

Pelo que foi divulgado, enquanto vários parlamentares da base governista participavam de uma reunião com o governo, a surpresa se deu pela presença de emissários do DEM, partido que faz oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, ao lado de legendas que são tradicionais adversárias, como o PSDB e o PPS. A discussão girava em torno da liberação de mais verbas para regar as bases eleitorais dos deputados governistas, quando o DEM se fez presente. "Para a surpresa dos aliados, o DEM, presidido pelo fervoroso senador oposicionista José Agripino Maia, mandou emissários para a mesa de negociação com o governo", informa a revista.

Em conversa a portas fechadas, os líderes do partido de oposição celebraram um acordo com o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, bom para ambas as partes: "O governo se comprometeu a liberar emendas individuais dos parlamentares do DEM em troca do apoio da sigla à votação da LDO e do abrandamento do discurso em relação à CPI da Petrobras, que, aos poucos, vai morrendo, graças à falta de tempo e de interesse dos congressistas envolvidos no debate eleitoral", informa a revista.

RAZÕES DO DEM

A publicação semanal de circulação nacional vai além e explica a razão para o DEM se portar de maneira tão anticonvencional. De acordo com o texto, "o que explica a insólita negociação é o estado de penúria do DEM", diz, acrescentando: "Os parlamentares que concorrem à reeleição reclamam da grande dificuldade para captar doações e da escassez de recursos do fundo partidário". Pelo informado, o DEM tem perdido receitas gigantescas, devido ao encolhimento da legenda a partir da eleição de 2006.