Editorial: Enquanto militância de Fabrício Torquato se apressa em colocar bloco na rua, equipe de Leonardo Rêgo acerta detalhes para realização de primeira grande mobilização.


Nesta terça-feira (16), em Pau dos Ferros, no primeiro dia de liberação por parte da justiça eleitoral para a realização de propaganda eleitoral tanto nas ruas quanto na internet, visualizamos dois cenários no que se refere à postura estratégica das equipes de campanha dos principais candidatos ao comando Poder Executivo pau-ferrense: um sentimento de pressa por parte dos militantes situacionistas contrastando com a tranquilidade que norteia as ações do grupo oposicionista.

Partindo da premissa  de "quem é manco parte mais cedo", notadamente, enxergamos uma certa afobação entre os eleitores de Fabrício Torquato que organizaram uma pequena mobilização na Avenida Independência, nas imediações do Banco do Brasil, para adesivar veículos com o material oficial de campanha. 

Mas, um detalhe chamou a atenção de quem passava pelo local: a participação maciça de servidores comissionados e contratados do município engrossando o coro de continuidade da atual gestão.

Já do lado oposicionista o clima é de tranquilidade, reforçado pela perspectiva de favoritismo da candidatura de Leonardo Rêgo que, até o momento, lidera todas as pesquisas realizadas para consumo interno, algo que virá ao conhecimento da população a partir da divulgação oficial da primeira pesquisa eleitoral. 

Além disso, no seio oposicionista existe um senso comum em torno da necessidade de se trabalhar com um planejamento estratégico inteligente e, espertamente, explorando o erro dos adversários de Leonardo que, historicamente, sempre se utilizaram de mecanismos precipitados de atuação e movidos a pirotecnias de marketing, fatores que contribuíram para os constantes fracassos nas urnas ante o líder político do DEM.

Diante dos fatos narrados acima, digo que foi desta forma que teve início a campanha eleitoral na principal cidade do Alto Oeste potiguar.

De um lado os situacionistas tentando correr atrás do prejuízo. Do outro, os oposicionistas esperando o momento certo para liberar o "golpe" final e aniquilador.

A sorte está lançada. Que vença o melhor!