Denúncias de corrupção envolvendo Henrique Eduardo ameaçam projeto político da 'Família Alves" para o pleito de 2018.


O ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), voltou a ter seu nome citado em casos de corrupção. Desta vez, o líder bacurau foi acusado de ser beneficiário de uma conta na Suiça com saldo de US$ 832.975,98, quantia que equivale a R$ 2,5 milhões. A origem desse montante seria fruto do recebimento de propina, de acordo com a Revista IstoÉ.

Matreiro, Henrique Alves disse que desconhecia a existência da quantia volumosa em seu nome. Por falar nisso, o nome do ex-ministro tem sido constantemente associado a atos supostamente ilícitos, inclusive, sua saída do Ministério do Turismo ocorreu em virtude dele ter sido envolvido em uma série de acusações na Operação Lava-Jato, que motivou seu pedido de demissão em junho do ano passado.

Para alguns analistas políticos, além dos imbróglios jurídicos que virão pela frente, as lambanças de Henrique deverão respingar no projeto político da 'Família Alves', que planeja retomar o comando do Executivo potiguar, através da possível candidatura do atual prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT).

Dizem que, talvez, até os outros membros da "oligarquia Alves" possam ser prejudicados, como o senador Garibaldi Filho e o deputado federal Walter Alves, já que ambos serão candidatos à reeleição nos respectivos cargos que ocupam.

Já no tocante a Henrique Eduardo, a torcida entre os peemedebistas é para que o ex-parlamentar não seja emparedado pela "Lava Jato" de uma forma tão contumaz que o leve à prisão, algo que colocaria em risco a pele de outros caciques em tempos de delação premiada.

Com tantos escândalos envolvendo o sobrenome Alves, fica difícil imaginar a construção de uma candidatura sólida sob a égide do "Aluisismo".

Quem viver... verá!