Quanto ao direito do gestor micaelense de se defender não há o que se questionar, pois, segundo a legislação brasileira, até um bandido de alta periculosidade tem direito a defesa, imagine um cidadão normal como Célio de Elizeu, né verdade? Portanto, trata-se de um procedimento de praxe e até uma questão de transparência pública em respeito à sociedade.
Nos vídeos divulgados na redes sociais da Prefeitura de São Miguel conseguimos visualizar até uma fala controversa do vice-prefeito, Dr. Chayanne Barbosa, criticando a postura dos vereadores do grupo de oposição, que possuem o direito constitucional de fiscalizar o Poder Executivo, mas que foram acusados pelo "vice-prefeito sumido" que, diga-se de passagem, só deve ter resolvido aparecer porque, segundo informações, foi ele quem teria sido o responsável pela maioria das indicações políticas para a ocupação de cargos na referida unidade hospitalar.
Justificativas cabíveis à parte, ficamos sem entender os argumentos no sentido de tentar "criminalizar" a ação dos parlamentares que, nos próprios vídeos divulgados, afirmaram terem sido muito bem recebidos pelos próprios funcionários do Hospital Municipal, algo que joga por terra a tese ridícula de "invasão" a um ambiente público. E pelo que visualizamos, não foi praticado nenhum desrespeito aos servidores públicos que, repito: recepcionaram os vereadores de forma amistosa.
Outra falácia inócua é afirmar que os vereadores criaram pânico na população, sendo que se tais absurdos não tivessem sido constatados em vídeos e fotos nenhuma polêmica teria sido gerada, inclusive ao ponto de virar caso de polícia.
Com diz um velho ditado: "Quem engana menino besta é papa-figo."