O encontro foi convocado pela Vigilância Sanitária e pela Secretaria Municipal de Saúde, após a intensificação da fiscalização em cumprimento a uma notificação e recomendação do Ministério Público. Esta medida gerou insatisfação entre alguns proprietários, especialmente aqueles que comercializam a chamada "água de poço", que tiveram seus pontos de venda embargados ou notificados devido à falta de adequação às normas sanitárias vigentes.
Com a presença da secretária de Saúde, Kalianne Fernandes, e representantes das secretarias de Planejamento, Procuradoria Geral e Governo, o Executivo Municipal reafirmou seu interesse em apoiar os comerciantes. A solução apresentada pela administração para conciliar a exigência legal com a manutenção das atividades econômicas foi a criação de uma cooperativa entre os vendedores.
A união em uma cooperativa é entendida como um caminho tradicionalmente eficaz para a regularização e garantia de qualidade em setores com múltiplos pequenos empreendedores. Embora a assessoria da prefeitura não tenha detalhado explicitamente as futuras operações da cooperativa, é notório que, por sua natureza jurídica, ela pode trazer uma série de benefícios.
Tais vantagens incluiriam a garantia de qualidade da água, pois o grupo poderia ratear a contratação de serviços técnicos e as análises laboratoriais exigidas de forma mais eficiente, desta forma, reduzindo os custos financeiros.
A ideia proposta, conforme percebido ao final do diálogo, parece ter sido bem recebida pelos comerciantes presentes, que deverão comparecer ao Centro Cultural Joaquim Correia no dia 30 de outubro, às 9h, para receber as primeiras orientações práticas sobre a formalização da Cooperativa.
