A denúncia sobre esses supostos atrasos é consistentemente levantada pela oposição na Câmara de Vereadores e, principalmente, por páginas de Instagram supostamente ligadas a este grupo político. Essa estratégia foca em atribuir à prefeita Claudinha a responsabilidade por um descontrole financeiro, argumentando que os supostos atrasos seriam a prova de uma gestão ineficaz.
Ao utilizar as redes sociais como plataforma principal, a oposição consegue amplificar rapidamente sua versão dos fatos, minando a imagem da prefeita e transformando a crise administrativa em capital político. Há uma percepção de que essa atuação digital busca manter vivos os "resquícios" da disputa eleitoral de 2024.
Em contrapartida à narrativa da oposição, os que saem em defesa da atual prefeita se manifestam acusando o grupo de oposição de ser a causa dos problemas, alegando que o Legislativo estaria dificultando a gestão e o saneamento das contas. A narrativa do Executivo é de que a oposição estaria politizando os supostos atrasos - e talvez até exagerando na sua dimensão - para criar instabilidade, o que configura a essência do "jogo de guerra de narrativas".
Nesse embate onde as narrativas da oposição dominam o espaço público com as alegações de supostos atrasos, o silêncio ou a insuficiência de comunicação por parte da assessoria da prefeita Claudinha é um fator crítico. Enquanto o princípio da Publicidade exige que o poder público esclareça a situação das contas e a veracidade dos supostos atrasos, a falta de um posicionamento oficial e transparente permite que a versão da oposição prevaleça.
É urgente que a gestão utilize seus canais para fornecer dados concretos, refutando ou confirmando as alegações, para que a população de Rodolfo Fernandes possa exercer seu julgamento com base em fatos, e não apenas nas versões políticas em disputa, cabendo à prefeita e sua assessoria a responsabilidade de manter a clareza institucional.
