Alfredo Nascimento (na foto com João Maia) foi indicação do PR.
Combalido com o afastamento de dois assessores de confiança do gabinete, envolvidos em suspeitas de superfaturamento bilionário em obras e cobrança de propina no Dnit, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que é natural da cidade de Martins/RN, está com o cargo por um fio e, hoje, pode ter seu “dia D” num encontro com a presidente Dilma Rousseff.
Segundo fontes do Planalto, a presidente decidiu mantê-lo, por ora, porque nenhuma prova cabal de seu envolvimento no suposto esquema ainda veio à tona.
A demissão poderia aprofundar a crise com outro partido aliado, o PR, ao qual Nascimento é filiado. "O que ainda sustenta o Nascimento é o PR . Ele só não caiu junto com os outros quatro porque não tem uma prova cabal contra ele" disse, um ministro que acompanha o caso.
Nascimento tinha encontro agendado com Dilma amanhã, mas sua situação se agravou com a publicação de denúncias que a presidente já conhecia, e os dois devem conversar ainda hoje. No fim de semana, ele foi chamado, às pressas, a Brasília.
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